"Os homens devem cuidar não de suas riquezas, nem de suas honras, mas de si mesmo e de sua alma". (Sócrates, citado do livro. "Sexualidade: Cultura, Ética e vida religiosa", 1999).
Atualmente vivemos em uma sociedade na qual o ser humano desesperadamente busca a felicidade, mas desde os primórdios da era humana o homem e a mulher já buscavam a felicidade, pois o homem descobriu que era capaz de gerar cultura e transformar a sociedade e o ambiente em que vive. O ser humano sempre foi insatisfeito e por isso, sente a necessidade de buscar a felicidade. Mas o que é felicidade? O que é realmente ser feliz? Onde o ser humano está buscando a felicidade? No carro, no dinheiro, no prazer exacerbado, na fama, no sucesso, no poder? Onde está a verdadeira felicidade? Eu fico pensando que se a felicidade tende a ser perene, então ela não pode estar nas coisas efêmeras, passageiras e transitórias. Então, onde está a felicidade? Com esses questionamentos meu intuito aqui é que nós possamos refletir um pouco sobre nós mesmos e ver para onde estamos caminhando, onde estamos buscando a felicidade.
Quando passamos em diversos lugares podemos constatar essa busca intensiva da felicidade. É uma verdadeira correria cotidiana. Quer um exemplo: é só darmos uma olhada ao nosso redor. No shopping, nos bares, nos trabalhos, nas ruas, nos pontos de ônibus, todo mundo lutando em busca da conquista de algo que possa trazer-lhe alegria e uma imediata felicidade. Porém, qual o sentido que o ser humano dá a vida? O que nós fazemos com o nosso tempo, aproveitamos ou ele nos domina? No entanto, surge uma pergunta: se a felicidade está no essencial como podemos encontrá-la no supérfluo, no transitório, no fugaz? Onde estamos buscando a felicidade?
Hoje se nota que mais do que nunca se vive uma paixão materialista. Porém, o mundo luta para conquistar coisas que lhe trazem felicidade. Mas essa conquista, exige coragem, bravura e renúncia. E para isso, o homem "deve sair das cavernas das paixões e da obscuridade para vivenciar a luz". As trevas, na qual Platão fala no mito da caverna, pois essas; "são as trevas do comodismo". "A paixão que mata a consciência e destrói a felicidade deve ser alijada e não se mistura com amor. O amor é o sentimento eterno e magnífico. A paixão é o sentimento pobre, passageiro, que colhe migalhas".
Tenho ouvido pessoas falar que faz algo não visando à felicidade, mas pelo seu dever, pois penso que essa afirmação é falsa. Entretanto, acredito que, consciente ou inconsciente toda ação humana tem como objetivo final à felicidade. Pois, "se todas as ações humanas têm como objetivo final à felicidade"; quem não faz algo com o intuito de ser feliz? "Acreditar nas habilidades humanas de construir uma convivência justa e feliz não é simples e nem tampouco tarefa para pessoas superficiais, que apenas assistem ao espetáculo cambiante das ações humanas, tendo a oportunidade de ora vaiar, ora ser aplaudida. Fazem isso, mas não sobem ao palco, porque tem medo de serem aplaudidas ou vaiadas".
Mas o que é realmente ser feliz?
O que é preciso para ser feliz?
Onde estamos buscando a felicidade?
Nas coisas passageiras que o mundo nos oferece, no prazer desordenado, no materialismo? Se isso são coisas supérfluas, efêmeras e a felicidade está no essencial, será que encontraremos a felicidade? Mas então, o que é preciso para ser feliz? Essa pergunta grita no interior de muitas pessoas e muita das vezes se reflete intensamente no exterior humano, em busca da felicidade nas drogas, no sexo exacerbado, na prostituição, no alcoolismo, no vandalismo, na marginalização, etc. Mas o que é preciso para ser feliz?
O ser humano procura encontrar Deus através da fé, mas pode encontrá-lo também através da razão. Quando o homem ou a mulher procura Deus busca a vida feliz, porque só em Deus está a suprema felicidade. Dizia santo Agostinho: "Quando encontrei a verdade, encontrei o meu Deus". O ser humano está sempre em busca da felicidade. Se ele está, ele procura Deus, se ele busca Deus e somente em Deus está a felicidade, somente em Deus ele será feliz. "Minha alma está inquieta, enquanto não repousar em vós", dizia Santo Agostinho. Por isso, todo aquele que procura Deus, procura a verdadeira felicidade e longe de Deus o homem e a mulher não será feliz, será sempre inquieto, será sempre um peregrino que não vê sentido em seu caminhar, haja vista que todo mundo quer ser feliz. Por isso, o homem estará inquieto enquanto não repousar em Deus.
Deus habita na alma do ser humano, no íntimo do seu ser. "Procurar-vos-ei para que minha alma viva". Portanto, Deus é a vida de nossa vida. O corpo do ser humano vive de sua alma, por conseguinte sua alma vive de Deus. Deus habita o nosso coração. Se nós buscamos a Deus buscamos a felicidade e se Deus habita o nosso coração, somente lá encontraremos a plena felicidade. Então quem se volta para si, para sua interioridade, quem busca a vida interior, está em busca da felicidade.
A felicidade é inerente ao ser humano, todo homem e toda mulher quer ser feliz e busca ser feliz. Mas muitos não encontram porque vivem longe de si mesmos, ou seja, vivem procurando fora, enquanto a felicidade está dentro de nós, fora de nós só existe o vazio, a ilusão e fantasia. Por isso, que Santo Agostinho dizia: "Eis que tu estavas dentro de mim e eu te procuravas do lado de fora". Mas como procurar essa felicidade? Procurando Deus através da fé e da razão em nosso interior, em nossa alma. Não alcançarei enquanto não exclamar: basta, ei-la. Mas onde poderei dizer estas palavras? Poderemos dizer estas palavras somente quando nós nos encontrarmos face a face com o Senhor. A nossa vida é passageira, transitória e Deus mora na eternidade e somente quando nós nos encontrarmos com Deus face a face poderemos dizer: basta, eila, ou seja, eis aqui a verdadeira e eterna felicidade.
Penso que é preciso "amar como Jesus amou, sonhar como Jesus sonhou, viver como Jesus viveu", enfim, seguir os exemplos de Jesus Cristo. Principalmente na sociedade em que vivemos que cada vez mais aumenta a injustiça, a falta de respeito e dignidade para com os outros. Pois, é necessário assumir e por em ação os valores e a ética de Jesus. Pois a "ética é o grande caminho para o encontro com a felicidade. Pois ninguém é feliz se não faz feliz o outro". Encontrar-se com Deus é encontrar-se com o outro.
Portanto, ser feliz é amar o outro de puro coração sem exigir nada em troca, é amar sem se deixar sufocar, é ser livre, é não se escravizar e nem escravizar o outro, é certamente amar como Jesus amou, pois o verdadeiro amor jamais escraviza, jamais oprime e jamais engana. Pois ser feliz é buscar a felicidade e não ter medo de renunciar o supérfluo, o efêmero para encontrar o essencial, o eterno. Devemos acreditar numa sociedade mais humana, justa e feliz.
Todavia, onde estamos buscando a felicidade? Enfim, concluo com está frase de Gabriel Chalita: "Acreditar é um nunca deixar de ter esperança. É lançar-se e entender que somente na insegurança do vôo a águia prova que pode ser feliz. Eis nosso sonho. Eis nossa ação".
Eis nosso desafio. Que Deus nos conceda a graça de sermos corajosos e lutar pela nossa felicidade e pela dos outros, cada um a partir de sua própria vocação. E juntos seremos felizes, nós e muito mais gente.
Atualmente vivemos em uma sociedade na qual o ser humano desesperadamente busca a felicidade, mas desde os primórdios da era humana o homem e a mulher já buscavam a felicidade, pois o homem descobriu que era capaz de gerar cultura e transformar a sociedade e o ambiente em que vive. O ser humano sempre foi insatisfeito e por isso, sente a necessidade de buscar a felicidade. Mas o que é felicidade? O que é realmente ser feliz? Onde o ser humano está buscando a felicidade? No carro, no dinheiro, no prazer exacerbado, na fama, no sucesso, no poder? Onde está a verdadeira felicidade? Eu fico pensando que se a felicidade tende a ser perene, então ela não pode estar nas coisas efêmeras, passageiras e transitórias. Então, onde está a felicidade? Com esses questionamentos meu intuito aqui é que nós possamos refletir um pouco sobre nós mesmos e ver para onde estamos caminhando, onde estamos buscando a felicidade.
Quando passamos em diversos lugares podemos constatar essa busca intensiva da felicidade. É uma verdadeira correria cotidiana. Quer um exemplo: é só darmos uma olhada ao nosso redor. No shopping, nos bares, nos trabalhos, nas ruas, nos pontos de ônibus, todo mundo lutando em busca da conquista de algo que possa trazer-lhe alegria e uma imediata felicidade. Porém, qual o sentido que o ser humano dá a vida? O que nós fazemos com o nosso tempo, aproveitamos ou ele nos domina? No entanto, surge uma pergunta: se a felicidade está no essencial como podemos encontrá-la no supérfluo, no transitório, no fugaz? Onde estamos buscando a felicidade?
Hoje se nota que mais do que nunca se vive uma paixão materialista. Porém, o mundo luta para conquistar coisas que lhe trazem felicidade. Mas essa conquista, exige coragem, bravura e renúncia. E para isso, o homem "deve sair das cavernas das paixões e da obscuridade para vivenciar a luz". As trevas, na qual Platão fala no mito da caverna, pois essas; "são as trevas do comodismo". "A paixão que mata a consciência e destrói a felicidade deve ser alijada e não se mistura com amor. O amor é o sentimento eterno e magnífico. A paixão é o sentimento pobre, passageiro, que colhe migalhas".
Tenho ouvido pessoas falar que faz algo não visando à felicidade, mas pelo seu dever, pois penso que essa afirmação é falsa. Entretanto, acredito que, consciente ou inconsciente toda ação humana tem como objetivo final à felicidade. Pois, "se todas as ações humanas têm como objetivo final à felicidade"; quem não faz algo com o intuito de ser feliz? "Acreditar nas habilidades humanas de construir uma convivência justa e feliz não é simples e nem tampouco tarefa para pessoas superficiais, que apenas assistem ao espetáculo cambiante das ações humanas, tendo a oportunidade de ora vaiar, ora ser aplaudida. Fazem isso, mas não sobem ao palco, porque tem medo de serem aplaudidas ou vaiadas".
Mas o que é realmente ser feliz?
O que é preciso para ser feliz?
Onde estamos buscando a felicidade?
Nas coisas passageiras que o mundo nos oferece, no prazer desordenado, no materialismo? Se isso são coisas supérfluas, efêmeras e a felicidade está no essencial, será que encontraremos a felicidade? Mas então, o que é preciso para ser feliz? Essa pergunta grita no interior de muitas pessoas e muita das vezes se reflete intensamente no exterior humano, em busca da felicidade nas drogas, no sexo exacerbado, na prostituição, no alcoolismo, no vandalismo, na marginalização, etc. Mas o que é preciso para ser feliz?
O ser humano procura encontrar Deus através da fé, mas pode encontrá-lo também através da razão. Quando o homem ou a mulher procura Deus busca a vida feliz, porque só em Deus está a suprema felicidade. Dizia santo Agostinho: "Quando encontrei a verdade, encontrei o meu Deus". O ser humano está sempre em busca da felicidade. Se ele está, ele procura Deus, se ele busca Deus e somente em Deus está a felicidade, somente em Deus ele será feliz. "Minha alma está inquieta, enquanto não repousar em vós", dizia Santo Agostinho. Por isso, todo aquele que procura Deus, procura a verdadeira felicidade e longe de Deus o homem e a mulher não será feliz, será sempre inquieto, será sempre um peregrino que não vê sentido em seu caminhar, haja vista que todo mundo quer ser feliz. Por isso, o homem estará inquieto enquanto não repousar em Deus.
Deus habita na alma do ser humano, no íntimo do seu ser. "Procurar-vos-ei para que minha alma viva". Portanto, Deus é a vida de nossa vida. O corpo do ser humano vive de sua alma, por conseguinte sua alma vive de Deus. Deus habita o nosso coração. Se nós buscamos a Deus buscamos a felicidade e se Deus habita o nosso coração, somente lá encontraremos a plena felicidade. Então quem se volta para si, para sua interioridade, quem busca a vida interior, está em busca da felicidade.
A felicidade é inerente ao ser humano, todo homem e toda mulher quer ser feliz e busca ser feliz. Mas muitos não encontram porque vivem longe de si mesmos, ou seja, vivem procurando fora, enquanto a felicidade está dentro de nós, fora de nós só existe o vazio, a ilusão e fantasia. Por isso, que Santo Agostinho dizia: "Eis que tu estavas dentro de mim e eu te procuravas do lado de fora". Mas como procurar essa felicidade? Procurando Deus através da fé e da razão em nosso interior, em nossa alma. Não alcançarei enquanto não exclamar: basta, ei-la. Mas onde poderei dizer estas palavras? Poderemos dizer estas palavras somente quando nós nos encontrarmos face a face com o Senhor. A nossa vida é passageira, transitória e Deus mora na eternidade e somente quando nós nos encontrarmos com Deus face a face poderemos dizer: basta, eila, ou seja, eis aqui a verdadeira e eterna felicidade.
Penso que é preciso "amar como Jesus amou, sonhar como Jesus sonhou, viver como Jesus viveu", enfim, seguir os exemplos de Jesus Cristo. Principalmente na sociedade em que vivemos que cada vez mais aumenta a injustiça, a falta de respeito e dignidade para com os outros. Pois, é necessário assumir e por em ação os valores e a ética de Jesus. Pois a "ética é o grande caminho para o encontro com a felicidade. Pois ninguém é feliz se não faz feliz o outro". Encontrar-se com Deus é encontrar-se com o outro.
Portanto, ser feliz é amar o outro de puro coração sem exigir nada em troca, é amar sem se deixar sufocar, é ser livre, é não se escravizar e nem escravizar o outro, é certamente amar como Jesus amou, pois o verdadeiro amor jamais escraviza, jamais oprime e jamais engana. Pois ser feliz é buscar a felicidade e não ter medo de renunciar o supérfluo, o efêmero para encontrar o essencial, o eterno. Devemos acreditar numa sociedade mais humana, justa e feliz.
Todavia, onde estamos buscando a felicidade? Enfim, concluo com está frase de Gabriel Chalita: "Acreditar é um nunca deixar de ter esperança. É lançar-se e entender que somente na insegurança do vôo a águia prova que pode ser feliz. Eis nosso sonho. Eis nossa ação".
Eis nosso desafio. Que Deus nos conceda a graça de sermos corajosos e lutar pela nossa felicidade e pela dos outros, cada um a partir de sua própria vocação. E juntos seremos felizes, nós e muito mais gente.
Nilton Gonçalves Menezes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário