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sábado, 31 de julho de 2010

A voz profética no meio do povo

A voz profética no meio do povo

O verdadeiro profeta é aquele que questiona a realidade presente à luz da Palavra de Deus. É, pela sua coragem de questionar a situação presente e vislumbrar um futuro diferente para o seu povo, que os profetas sempre exerceram atração fascinante, pois anunciam o projeto maravilhoso de Deus. Muitos chegam até a confundir o profeta com o adivinhador do futuro. Basta olharmos no sucesso que, atualmente, obtém toda a sorte de “técnicos” futurológicos: astrólogos, videntes, cartomantes e tantos outros. Quantas pessoas pautam sua vida em função do que dizem esses “especialistas” que dão resultados com relação ao futuro.

Frequentemente, a palavra do profeta é usada nesses ambientes para fazer valer as militâncias de horóscopos e adivinhações. Outros chegam a pensar que eles ensinavam coisas absolutamente novas. Porém, a palavra do profeta deve ser encarnada nestes ambientes como forma de encarnar na história a Palavra de Deus. A voz do profeta, no entanto, não deve ser deformada ou confundida com outra coisa: “Eu sou Javé seu Deus, que fiz você sair da terra do Egito, da casa da escravidão” (Ex 20,2; Dt 5,6). Portanto, profeta é aquele que se inspira na ação libertadora do Deus e, a partir daí, analisa a situação presente e mostra o projeto de Deus para o futuro do seu povo.

Como vimos os profetas são pessoas profundamente comprometidas com o projeto de Deus. Suas ações estão inseridas nas realidades sofridas e concretas de cada ser humano. Ou seja, a força do trabalho de cada profeta consiste no esforço e no impulso de ajudar o povo de Deus a sair de realidades bloqueadas por enumeras dificuldades do dia-a-dia. Nesse sentido, o papel do profeta na vida da Igreja consiste em testemunhar a todas as pessoas o projeto de Cristo. O profeta é justamente o homem que serve de intermediário nessa comunicação entre Deus e o homem. Isto é o que supõe o profetismo bíblico.

A vos profética no meio do povo é sinal de esperança e de coragem para o todo povo de Deus. As atividades do profeta variam de acordo com seus ouvintes e com o momento histórico em que ele vive. Sua atividade tem por objetivo o anúncio de esperança, para encorajar e estimular o povo em seus ideais. Essa forma de evangelização ajuda o povo de Deus a recuperar a sua própria identidade com Deus. Nesse sentido, os livros proféticos testemunham a vida e atividade de homens que possuem fé profunda e vigorosa; homens que procuram levar o povo a um relacionamento sempre renovado, aberto, duradouro e responsável com o Deus. Por fim, que os profetas de hoje (e sacerdotes) nos ajudem a continuar este caminho com fé e esperança; e que a chave de leitura seja sempre o testemunho de vida a nos ajudar a ir mais adiante em nossa relação com Deus.

Por Roni Hernandes

Esperar faz parte da vida


Esperar faz parte da vida

Viver as demoras de Deus

Neste vídeo, Márcio Mendes nos fala sobre certas realidades que não gostaríamos de viver.

Muitas vezes, esperamos por coisas que gostaríamos de possuir, mas enquanto esperamos sofremos pela possibilidade de não alcançar o almejado. Nossas dificuldades sempre existirão, mesmo quando nos dedicamos ao serviço do Senhor; as adversidades não irão desaparecer. Nesse novo tempo, nós vamos aprender a viver essas demoras em nossa vida.

Aprendamos, então, a viver as demoras de Deus em nossos dias.

Foto
Márcio Mendes


Missionário da Comunidade Canção Nova, formado em teologia, autor dos livros "Quando só Deus é a resposta" e "Vencendo aflições, alcançando milagres".

As quatro velas

As quatro velas

Quatro velas estavam queimando calmamente. O ambiente estava tão silencioso que podia-se ouvir o diálogo que tratavam.

A primeira disse: “Eu sou a Paz! Apesar de minha luz, as pessoas não conseguem manter-me, acho que vou apagar.” E diminuindo devagarinho, apagou totalmente.
A segunda disse: “Eu me chamo Fé! Infelizmente sou muito supérflua. As pessoas não querem saber de Deus. Não faz sentido continuar queimando.” Ao terminar sua fala, um vento bateu levemente sobre ela, e esta se apagou.

Baixinho e triste a terceira vela se manifestou: “Eu sou o Amor! Não tenho mais forças para queimar. As pessoas me deixam de lado, só conseguem se enxergar, esquecem-se até daqueles à sua volta que os amam.” E sem esperar, apagou-se. De repente... entrou uma criança e viu as três velas apagadas: “Que é isto? Vocês deviam ficar acesas e queimar até o fim.” Dizendo isso, começou a chorar. Então, a quarta vela falou: “Não tenhas medo, criança. Enquanto eu queimar podemos acender as outras velas: “Eu sou a Esperança!”

A criança, com os olhos brilhantes, pegou a vela que restava e acendeu todas as outras.

Que a vela da esperança nunca se apague dentro de nós!

Agosto


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Aos nossos aniversariantes do mês!


02
Maria Socorro Leão dos Reis
05
Larissa Gabrielli Zanini
05
Nilson Junior Ramalho
06
Alex Augusto Calsavara
06
Tiago Henrique Moreira Siqueira
08
Vinícius Cardoso
09
Luana Carolina de Oliveira
10
Bruno José Bergamim
10
Caren Cristina Moutinho
11
José Roberto Bettoni
12
Leonardo Rodrigo Siqueira Bido
15
Murilo Gabriel
18
Aline Cristina Orsim
18
Ludimila de Souza Vieira
19
Maria Eduarda Galvão da Silva
21
Fernando José da Silva
21
Indiara Pereira
22
Vitor Augusto Buim
25
Giovana Letícia Calera
25
Letícia Beline
25
Natália Cristina Buin
29
Vinícius Lorenço Baldi da Silva
30
Carlos Fernando Alves da Costa
30
Leonardo Augusto de Barros






Olhar além dos erros

Porque será que quase sempre somos míopes para enxergarmos nossos próprios erros e defeitos, porém os defeitos e erros daqueles que estão ao nosso redor enxergamos com visão de águia. Com uma visão assim tão aguçada seria possível enxergar uma formiga a milhas de distância, porém nossas falhas nem com o “Telescópio Espacial Hubble”.

Talvez admitir nossas imperfeições seja motivo de cegueira ou simplesmente motivo de admitir a nós mesmos que não somos Super Homens ou Super Mulheres. Muitos acabam por criar um personagem fictício e passam a vida toda com medo de errar, entretanto acabam sendo implacáveis com os desacertos dos outros.

Surpreendo-me cada dia com a vida, comigo mesmo e com as pessoas que me cercam, e “sem querer querendo” cheguei à seguinte conclusão: “Somos frágeis mesmo querendo demonstrar que somos fortes, imperfeitos mesmo querendo demonstrar uma certa perfeição, e sabendo que tal perfeição está longe de nós.”

É fácil julgar, porque é mais fácil e cômodo;

É mais fácil condenar, porque somos grandes juízes para ver o erro dos outros;

É mais fácil ser indiferente, pois é melhor do que ficar perto daquele sujeitinho que não vamos com a cara;

É mais fácil ficar longe daqueles que não nos agradam, e quanto mais longe melhor, porque assim ele não nos aborrece.

Quem sabe tudo isso seja raiva de nós mesmos, porque as falhas que abominamos nos outros, talvez seja os erros que teimamos esconder debaixo do “tapete” de nossas vidas.

Em alguns momentos da vida somos egoístas, imaturos, queremos que as coisas sejam sempre do nosso jeito, “O outro que me ame do jeito que sou. Sou assim e não vou mudar, quem quiser que me ame assim mesmo, e dane-se aquele que não me aceite com este meu jeito”, ouvi isso certa vez da boca de uma amiga, mas percebo a grande incoerência nisso tudo, pois, não queremos amar os outros como eles são, e sim como queremos que eles fossem. Eles que se adaptem ao nosso gosto. Estou certo ou errado?

Você meu caro ou minha cara, já desprezou alguém por motivos pequenos? Vou contar um segredo para vocês “Eu já!”, e muitas vezes, pessoas essas que eu considerava até grandes amigos, pessoas que tinham meu zelo e minha consideração.

Existem aqueles momentos que a ira nos toma conta, e aquela pessoa que antes eram grandes aos nossos olhos, são vistas com indiferença.
Em algum momento na caminhada essas pessoas nos desapontaram, mas esquecemos todo um histórico antes vivido, nos fechamos muitas vezes em um pequeno detalhe, só vemos a margem e esquecemos o resto da estrada, e na raiva acabamos por esquecer as histórias bonitas que vivemos em um tempo bom ao lado daquela pessoa que hoje fazemos de conta que nem existem.

O Padre Fábio de Melo tem razão ao falar que “nem tudo o que sentimos é verdadeiro, a vida não pode brotar somente das nossas sensações. É preciso equalizar o que sentimos com o que sabemos. É uma questão de humanidade.(Trecho do livro cartas entre amigos de autoria de Pe. Fabio de Melo e Gabriel Chalita)

Não podemos ficar preso a detalhes, corremos o risco de morrer com remorsos no coração, corremos o risco de ver morrer aquele que amamos, mas por termos dificuldades em perdoar, podemos não ter a oportunidade de dar o perdão ou pedir perdão.

Pensemos em Jesus neste momento, pois ele mesmo teve que lidar muitas vezes com essas questões, porém, ele agia de maneira certa, era óbvio que nem sempre ou quase sempre as atitudes de seus seguidores lhe agradavam, talvez até despertasse nele algum pensamento do tipo "Caramba!!! Pedro não tem jeito, ô bichinho complicado" (risos) Pedro certamente era alguém muito difícil de se conviver, sua personalidade era muito forte, pois era um homem bruto, sem estudos, um simples pescador, era rude, devia ser teimoso, um homem que quando abria a boca era a espera de alguma bobagem, pois era afoito demais, falava muitas vezes sem pensar, Jesus era o oposto, inteligente, tranqüilo, pensador, astuto, sensível, pensava muito antes de falar algo, gostava de ouvir as pessoas, gostava de ver nos outros além de seus defeitos ou seja, Ele era alguém além de seu tempo.

Mesmo com o contraste de personalidade, eram amigos, e mesmo com tantos defeitos, Pedro era um dos prediletos do Mestre. Se Cristo tivesse visto somente os defeitos, ele não teria o escolhido para ser a pedra fundamental de nossa igreja, pois já teria desistido ali no primeiro diálogo que ambos tiveram à beira do mar da Galiléia. Cristo olhava para todos e não via somente os erros, ele conseguia enxergar aquilo de melhor que aquela pessoa tinha dentro de si. Madalena, Pedro, Zaqueu que o digam.

Depois de refletir um pouco do grande homem que foi Jesus, vamos agora pensar nos outros como pessoas limitadas e imperfeitas assim como nós o somos.

Que a amizade de Jesus com Pedro seja um grande exemplo para nós. E assim sendo poderemos mudar o nosso discurso:

É fácil julgar, mas não quero cair nesse erro, em vez de julgar vou preferir ajudá-lo a não mais errar;

É mais fácil condenar, porém não sou juiz para julgar, mas prefiro ser um amigo para estar ao lado nas horas da queda e ajudá-lo a se levantar de seus tropeços;

É mais fácil ser indiferente, porém prefiro aceitar as limitações dos outros e fazer com que o outro saiba que pode contar sempre comigo;

É mais fácil ficar longe daqueles que não nos agradam, isso é verdade, porém posso fazer com que essa pessoa se torne minha amiga, basta um esforço primeiramente da minha parte e não esperar que o outro mude, pois, o primeiro que deve mudar sou eu, não tenho que esperar que os outros se moldem ao meu querer.

Que sirva de crescimento esta reflexão

Por: Alexandre Brito

sexta-feira, 30 de julho de 2010

18º DOMINGO DO TEMPO COMUM

Não deixem que o acessório vos distraia do fundamental


18º DOMINGO DO TEMPO COMUM - ANO C


1 de Agosto de 2010

A liturgia deste domingo questiona-nos acerca da atitude que assumimos face aos bens deste mundo. Sugere que eles não podem ser os deuses que dirigem a nossa vida; e convida-nos a descobrir e a amar esses outros bens que dão verdadeiro sentido à nossa existência e que nos garantem a vida em plenitude.No Evangelho, através da “parábola do rico insensato”, Jesus denuncia a falência de uma vida voltada apenas para os bens materiais: o homem que assim procede é um “louco”, que esqueceu aquilo que, verdadeiramente, dá sentido à existência.Na primeira leitura, temos uma reflexão do “qohélet” sobre o sem sentido de uma vida voltada para o acumular bens… Embora a reflexão do “qohélet” não vá mais além, ela constitui um patamar para partirmos à descoberta de Deus e dos seus valores e para encontrarmos aí o sentido último da nossa existência.A segunda leitura convida-nos à identificação com Cristo: isso significa deixarmos os “deuses” que nos escravizam e renascermos continuamente, até que em nós se manifeste o Homem Novo, que é “imagem de Deus”.

LEITURA I – Co (Ecle) 1,2; 2,21-23

Vaidade das vaidades

O Livro de Qohélet é um livro de caráter sapiencial, escrito pelos finais do séc. III a.C.. Não sabemos quem é o autor… Em 1,1, apresenta-se o livro como “palavras de qohélet”; mas “qohélet” é uma forma participial do verbo “qhl” (“reunir em assembleia”): significa, pois, “aquele que participa na assembleia” ou, numa perspectiva mais ativa, “aquele que fala na assembleia”. O nome “Eclesiastes” (com que também é designado) é a forma latinizada do grego “ekklesiastes” (nome do livro na tradução grega do Antigo Testamento): significa o mesmo que “qohélet” – “aquele que se senta ou que fala na assembleia” (“ekklesia”).Este “caderno de anotações” de um “sábio” é um escrito estranho e enigmático, sarcástico, inconformista, polêmico, que põe em causa os dogmas mais tradicionais de Israel. A sua preocupação fundamental, mais do que apontar caminhos, parece ser a de destruir certezas e seguranças. Levanta questões e não se preocupa, minimamente, em encontrar respostas para essas questões.O tom geral do livro é de um impressionante pessimismo. O autor parece negar qualquer possibilidade de encontrar um sentido para a vida… Defende que o homem é incapaz de ter acesso à “sabedoria”, que não há qualquer novidade e que estamos fatalmente condenados a repetir os mesmos desafios, que o esforço humano é vão e inútil, que é impossível conhecer Deus e que, aconteça o que acontecer, nada vale a pena porque a morte está sempre no horizonte e iguala-nos com os ignorantes e os animais… Não é um livro onde se vão procurar respostas; é um livro onde se denuncia o fracasso da sabedoria tradicional e onde ecoa o grito de angústia de uma humanidade ferida e perdida, que não compreende a razão de viver.

Em concreto, no texto que hoje a liturgia nos propõe, o “qohélet” proclama a inutilidade de qualquer esforço humano. A partir da sua própria experiência, ele foi capaz de concluir friamente que os esforços desenvolvidos pelo homem ao longo da sua vida não servem para nada. Que adianta trabalhar, esforçar-se, preocupar-se em construir algo se teremos, no final, de deixar tudo a outro que nada fez? E o “qohélet” resume a sua frustração e o seu desencanto nesse refrão que se repete em todo o livro (25 vezes): “tudo é vaidade”. É uma conclusão ainda mais estranha quanto a “sabedoria” tradicional “excomungava” aquele que não fazia nada e apresentava como ideal do “sábio” aquele que trabalhava e que procurava cumprir eficazmente as tarefas que lhe estavam destinadas.A grande lição que o “qohélet” nos deixa é a demonstração da incapacidade de o homem, por si só, encontrar uma saída, um sentido para a sua vida. O pessimismo do “qohélet” leva-nos a reconhecer a nossa impotência, o sem sentido de uma vida voltada apenas para o humano e para o material. Constatando que em si próprio e apenas por si próprio o homem não pode encontrar o sentido da vida, a reflexão deste livro força-nos a olhar para o mais além. Para onde? O “qohélet” não vai tão longe; mas nós, iluminados pela fé, já podemos concluir: para Deus. Só em Deus e com Deus seremos capazes de encontrar o sentido da vida e preencher a nossa existência.

ATUALIZAÇÃO

Considerar, na reflexão e atualização, as seguintes linhas:
Quase poderíamos dizer que o “qohélet” é o precursor desses filósofos existencialistas modernos que refletem sobre o sentido da vida e constatam a futilidade da existência, a náusea que acompanha a vida do homem, a inutilidade da busca da felicidade, o fracasso que é a vida condenada à morte (Jean Paul Sartre, Albert Camus, André Malraux…). As conclusões quer do “qohélet”, quer das filosofias existencialistas agnósticas, seriam desesperantes se não existisse a fé. Para nós, os cristãos, a vida não é absurda porque ela não termina nem se encerra neste mundo… A nossa caminhada nesta terra está, na verdade, cheia de limitações, de desilusões, de imperfeições; mas nós sabemos que esta vida caminha para a sua realização plena, para a vida eterna: só aí encontraremos o sentido pleno do nosso ser e da nossa existência.

A reflexão do “qohélet” convida-nos a não colocar a nossa esperança e a nossa segurança em coisas falíveis e passageiras. Quem vive, apenas, para trabalhar e para acumular, pode encontrar aí aquilo que dá pleno significado à vida? Quem vive obcecado com a conta bancária, com o carro novo, ou com a casa com piscina num empreendimento de luxo, encontrará aí aquilo que o realiza plenamente?

Para mim, o que é que dá sentido pleno à vida?
Para que é que eu vivo?

SALMO RESPONSORIAL – Salmo 89 (90)

Refrão: Senhor tendes sido o nosso refúgio através das gerações.
Vós reduzis o homem ao pó da terrae dizeis: «Voltai, filhos de Adão».Mil anos a vossos olhos são como o dia de ontem que passoue como uma vigília da noite.
Vós os arrebatais como um sonho,como a erva que de manhã reverdece;de manhã floresce e viceja,de tarde ela murcha e seca.
Ensinai-nos a contar os nossos dias,para chegarmos à sabedoria do coração.Voltai, Senhor! Até quando…Tende piedade dos vossos servos.
Saciai-nos desde a manhã com a vossa bondade,para nos alegrarmos e exultarmos todos os dias.Desça sobre nós a graça do Senhor nosso Deus.Confirmai, Senhor, a obra das nossas mãos.

LEITURA II – Col 3,1-5.9-11

A segunda leitura deste domingo é, mais uma vez, um trecho dessa Carta aos Colossenses, em que Paulo polemiza contra os “doutores” para quem a fé em Cristo devia ser complementada com o conhecimento dos anjos e com certas práticas legalistas e ascéticas. Paulo procura demonstrar que a fé em Cristo (entendida como adesão a Cristo e identificação com Ele) basta para chegar à salvação.Este texto integra a parte moral da carta (cf. Col 3,1-4,1): aí Paulo tira conclusões práticas daquilo que afirmou na primeira parte (que Cristo basta para a salvação) e convoca os Colossenses a viverem, no dia a dia, de acordo com essa vida nova que os identificou com Cristo.

O texto que nos é proposto está dividido em duas partes.Na primeira (vers. 1-4), Paulo apresenta, como ponto de partida e como base sólida da vida cristã, a união com Cristo ressuscitado. Os cristãos, pelo batismo, identificaram-se com Cristo ressuscitado; dessa forma, morreram para o pecado e renasceram para uma vida nova. Essa vida deve crescer progressivamente, mas manifestar-se-á em plenitude, quando Cristo “aparecer” (a Carta aos Colossenses ainda alimenta nos cristãos a espera da vinda gloriosa de Cristo).Na segunda parte (vers. 5.9-11), Paulo descreve as exigências práticas dessa identificação com Cristo ressuscitado.

O cristão deve fazer morrer em si a imoralidade, a impureza, as paixões, os maus desejos, a cupidez, numa palavra, todos esses falsos deuses que enchem a vida do homem velho; e, por outro lado, deve revestir-se do Homem Novo – ou seja, deve renovar-se continuamente até que nele se manifeste a “imagem de Deus” (“sede perfeitos como perfeito é o vosso Pai do céu” – cf. Mt 5,48). Quando isso acontecer, desaparecerão as velhas diferenças de povo, de raça, de religião e todos serão iguais, isto é, “imagem de Deus”. Foi isso que Cristo veio fazer: criar uma comunidade de homens novos, que sejam no mundo a “imagem de Deus”.A identificação com Cristo ressuscitado – que resulta do Batismo – é, portanto, um renascimento contínuo que deve levar-nos a parecer-nos cada vez mais com Deus.

ATUALIZAÇÃO

A reflexão e atualização podem partir das seguintes questões:
Ser batizado é, na perspectiva de Paulo, identificar-se com Cristo e, portanto, renunciar aos mecanismos que geram egoísmo, ambição, injustiça, orgulho, morte – os mesmos que Jesus rejeitou como diabólicos; e é, em contrapartida, escolher uma vida de doação, de entrega, de serviço, de amor – os mecanismos que levaram Jesus à cruz, mas que também o levaram à ressurreição. Eu estou a ser coerente com as exigências do meu Batismo? Na minha vida há uma opção clara pelas “coisas do alto”, ou essas “coisas da terra” (brilhantes, sugestivas, mas efêmeras) têm prioridade e condicionam a minha ação?

O objetivo da nossa vida (esse objetivo que deve estar sempre presente diante dos nossos olhos e que deve constituir a meta para a qual caminhamos) é, de acordo com Paulo, a renovação contínua da nossa vida, a fim de que nos tornemos “imagem de Deus”. Aqueles que me rodeiam conseguem detectar em mim algo de Deus?Que “imagem de Deus” é que eu transmito a quem, diariamente, contata comigo?

A comunidade cristã é essa família de irmãos onde as diferenças (de raça, de cultura, de posição social, de perspectiva política, etc.) são ilusórias, porque o fundamental é que todos caminham para ser “imagem de Deus”. Isto é realidade?Nas nossas comunidades (cristãs ou religiosas), todos os membros são tratados com igual dignidade, como “imagem de Deus”?

Convém não esquecer que a construção do “Homem Novo” é uma tarefa que exige uma renovação constante, uma atenção constante, um compromisso constante. Enquanto estamos neste mundo, nunca podemos cruzar os braços e dar a nossa caminhada para a perfeição por terminada: cada instante apresenta-nos novos desafios, que podem ser vencidos ou que podem vencer-nos.

ALELUIA – Mt 5,3

Aleluia. Aleluia.
Bem-aventurados os pobres em espírito,porque deles é o reino dos Céus.

EVANGELHO – Lc 12,13-21

Continuamos a percorrer o “caminho de Jerusalém” e a escutar as lições que preparam os discípulos para serem as testemunhas do Reino. A catequese, que Jesus hoje apresenta, é sobre a atitude face aos bens.A reflexão é despoletada por uma questão relacionada com partilhas… Um homem queixa-se a Jesus porque o irmão não quer repartir com ele a herança. Segundo as tradições judaicas, o filho primogênito de uma família de dois irmãos recebia dois terços das possessões paternas (cf. Dt 21,17. É possível que só fossem repartidos os bens móveis e que, para guardar intacto o patrimônio da família, a casa e as terras fossem atribuídas ao primogênito). O homem que interpela Jesus é, provavelmente, o irmão mais novo, que ainda não tinha recebido nada. Era freqüente, no tempo de Jesus, que os “doutores da lei” assumissem o papel de juízes em casos similares… Como é que Jesus Se vai situar face a esta questão?
Jesus escusa-Se, delicadamente, a envolver-Se em questões de direito familiar e a tomar posição por um irmão contra outro (“amigo, quem me fez juiz ou árbitro das vossas partilhas?” – vers. 14). O que estava em causa na questão era a cobiça, a luta pelos bens, o apego excessivo ao dinheiro (talvez por parte dos dois irmãos em causa). A conclusão que Jesus tira (vers. 15) explica porque é que Ele não aceita meter-Se na questão: o dinheiro não é a fonte da verdadeira vida. A cobiça dos bens (o desejo insaciável de ter) é idolatria: não conduz à vida plena, não responde às aspirações mais profundas do homem, não conduz a um autêntico amadurecimento da pessoa. A lógica do “Reino” não é a lógica de quem vive para os bens materiais; quem quiser viver na dinâmica do Reino deverá ter isto presente.A parábola que Jesus vai apresentar na sequência (vers. 16-21) ilustra a atitude do homem voltado para os bens perecíveis, mas que se esquece do essencial – aquilo que dá a vida em plenitude. Apresenta-nos um homem previdente, responsável, trabalhador (que até podíamos admirar e louvar); mas que, de forma egoísta e obsessiva, vive apenas para os bens que lhe asseguram tranquilidade e bem-estar material (e nisso, já não o podemos louvar e admirar). Esse homem representa, aqui, todos aqueles cuja vida é apenas um acumular sempre mais, esquecendo tudo o resto – inclusive Deus, a família e os outros; representa todos aqueles que vivem uma relação de “circuito fechado” com os bens materiais, que fizeram deles o seu deus pessoal e que esqueceram que não é aí que está o sentido mais fundamental da existência.A referência à ação de Deus, que põe repentinamente um ponto final nesta existência egoísta e sem significado, não deve ser muito sublinhada: ela serve, apenas, para mostrar que uma vida vivida desse jeito não tem sentido e que quem vive para acumular mais e mais bens é, aos olhos de Deus, um “insensato”.O que é que Jesus pretende, ao contar esta história? Convidar os seus discípulos a despojar-se de todos os bens? Ensinar aos seus seguidores que não devem preocupar-se com o futuro? Propor aos que aderem ao Reino uma existência de miséria, sem o necessário para uma vida minimamente digna e humana? Não. O que Jesus pretende é dizer-nos que não podemos viver na escravatura do dinheiro e dos bens materiais, como se eles fossem a coisa mais importante da nossa vida. A preocupação excessiva com os bens, a busca obsessiva dos bens, constitui uma experiência de egoísmo, de fechamento, de desumanização, que centra o homem em si próprio e o impede de estar disponível e de ter espaço na sua vida para os valores verdadeiramente importantes – os valores do Reino. Quando o coração está cheio de cobiça, de avareza, de egoísmo, quando a vida se torna um combate obsessivo pelo “ter”, quando o verdadeiro motor da vida é a ânsia de acumular, o homem torna-se insensível aos outros e a Deus; é capaz de explorar, de escravizar o irmão, de cometer injustiças, a fim de ampliar a sua conta bancária. Torna-se orgulhoso e auto-suficiente, incapaz de amar, de partilhar, de se preocupar com os outros… Fica, então, à margem do Reino.Atenção: esta parábola não se destina apenas àqueles que têm muitos bens; mas destina-se a todos aqueles que (tendo muito ou pouco) vivem obcecados com os bens, orientam a sua vida no sentido do “ter” e fazem dos bens materiais os deuses que condicionam a sua vida e o seu agir.

ATUALIZAÇÃO

Para a reflexão, ter em conta os seguintes elementos:
A Palavra de Deus que aqui nos é servida questiona fortemente alguns dos fundamentos sobre os quais a nossa sociedade se constrói. O capitalismo selvagem que, por amor do lucro, escraviza e obriga a trabalhar até à exaustão (e por salários miseráveis) homens, mulheres e crianças, continua vivo em tantos cantos do nosso planeta… Podemos, tranquilamente, comprar e consumir produtos que são fruto da escravidão de tantos irmãos nossos? Devemos consentir, com a nossa indiferença e passividade, em aumentar os lucros imoderados desses empresários/sanguessugas que vivem do sangue dos outros?
Entre nós, o capitalismo assume um “rosto” mais humano nas teses do liberalismo econômico; mas continua a impor a filosofia do lucro, a escravatura do trabalhador, a prioridade dos critérios de planificação, de eficiência, de produção em relação às pessoas. Podemos consentir que o mundo se construa desta forma?
Podemos consentir que as leis laborais favoreçam a escravidão do trabalhador?
Que podemos fazer?
Nós cristãos – nós Igreja – não temos uma palavra a dizer e uma posição a tomar face a isto?

Qualquer trabalhador – muitos de nós, provavelmente – passa a vida numa escravatura do trabalho e dos bens, que não deixa tempo nem disponibilidade para as coisas importantes – Deus, a família, os irmãos que nos rodeiam. Muitas vezes, o mercado de trabalho não nos dá outra hipótese (se não produzimos de acordo com a planificação da empresa, outro ocupará, rapidamente, o nosso lugar); outras vezes, essa escravatura do trabalho resulta de uma opção consciente… Quantas pessoas escolhem prescindir dos filhos, para poder dedicar-se a uma carreira de êxito profissional que as torne milionárias antes dos quarenta anos… Quantas pessoas esquecem as suas responsabilidades familiares, porque é mais importante assegurar o dinheiro suficiente para as férias na Tailândia ou na República Dominicana… Quantas pessoas renunciam à sua dignidade e aos seus direitos, para aumentar a conta bancária… Tornamo-nos, assim, mais felizes e mais humanos?
É aí que está o verdadeiro sentido da vida?

O que Jesus denuncia aqui não é a riqueza, mas a deificação da riqueza. Até alguém que fez “voto de pobreza” pode deixar-se tentar pelo apelo dos bens e colocar neles o seu interesse fundamental… A todos Jesus recomenda: “cuidado com os falsos deuses; não deixem que o acessório vos distraia do fundamental”.

Por: Padre Emílio Carlos Mancini

domingo, 25 de julho de 2010

A forma de dizer as coisas...


A forma de dizer as coisas...

Uma vez, um sultão sonhou que havia perdido todos os dentes. Ele acordou assustado e mandou chamar um sábio para que interpretasse o sonho. " Que desgraça, senhor! " Exclamou o sábio. Cada dente caído representa a perda de um parente de vossa magestade! " Mas que insolente, gritou o sultão. Como se atreve a dizer tal coisa?! " Então, ele chamou os quardas e mandou que lhe dessem cem chicotadas. Mandou também que chamassem outro sábio para interpretar o mesmo sonho. E o outro sábio chegou e disse: " Senhor, uma grande felicidade vos está reservada! O sonho indica que ireis viver mais que todos vossos parentes!" A fisionomia do sultão se iluminou e ele mandou dar cem moedas de ouro ao sábio. Quando este saía do palácio, um cortesão perguntou ao sábio: " Como é possível ? A interpretação que você fez foi a mesma do seu colega!!! No entanto, ele levou chicotadas, e você, moedas de ouro!!! " Respondeu, então o sábio: " Lembre-se sempre, amigo, tudo depende da maneira de dizer as coisas..."

REFLEXÃO;

E esse é um de nossos desafios em nossos relacionamentos, desafios para lideranças, para educadores, para todos nós: da maneira de dizer as coisas, porque as palavras têm força, têm poder.

Elas podem gerar felicidade ou desgraça, moedas de ouro ou chicotadas, paz ou guerra.

A verdade deve ser dita, mas a forma como é dita pode fazer toda a diferença.

A verdade pode ser comparada à uma pedra preciosa. Se lançarmos no rosto de alguém, pode ferir e provocar revoltas e ressentimentos. Mas se a envolvermos numa delicada embalagem e a oferecermos com amor, certamente ela será aceita com mais facilidade.

17º Domingo do Tempo Comum


17º Domingo do Tempo Comum - C

“Deus habita em seu templo santo, reúne seus filhos em sua casa; é ele que dá força e poder a seu povo”
(cf. Sl. 67,6s.36)


Meus queridos Irmãos,

Este domingo é voltado totalmente para o modo e o jeito de rezar de Nosso Senhor Jesus Cristo. Assim nosso relacionamento espiritual para com a Santíssima Trindade é evidenciada nesta liturgia, quando pediremos e receberemos do Senhor da Vida e da História. Aquele que sustenta todo ser deve, também, sustentar a nossa vida cotidiana. Jesus nos ensinou a pedir e a suplicar, até com insistência. Fala de uma viúva que pede, pede até cansar o juiz; de um vizinho que bate, à noite, até que o dono se levanta para se ver livre dele, conforme nos ensina o Evangelho. Faz pensar em Abraão, que, ao rezar por Sodoma e Gomorra, conforme a primeira Leitura, se lê a lição de Deus: “Não podes perder os justos com os injustos, é uma questão de honra!” E Deus atende: “Cada vez que te invoquei, me deste ouvido”, reza o Salmo Responsorial, Salmo 138.

Caros irmãos,

A Primeira Leitura(cf. Gn 18,20-32) nos apresenta a oração de Abraão por Sodoma e Gomorra. O pecado de Sodoma e Gomorra clama ao céu, mas Deus não pode julgar conforme os muitos injustos, porém, deve poupar a cidade por causa de poucos justos: é o que lhe pede Abraão. É uma questão de honra para Deus. O Juiz do mundo(Gn 18,25) é também amigo, o Pai(cf. Lc. 11,8). Se poucos justos lhe são suficientes(embora não os houvesse em Sodoma) para salvar muitos, a vida de um justo, seu Filho, salvará a todos.


Irmãos e Irmãs,


A Segunda Leitura(cf. Cl 2,12-14) nos ensina que as nossas dívidas são saldadas por Cristo. O sacramento, que é sinal da pertença de Deus, do Antigo Testamento era a circuncisão. Jesus se lhe submeteu, como a toda a Lei, mas assumiu toda a condição humana e a sepultou consigo na sua morte, para criar o Homem Novo na ressurreição. O que acontece a Cristo, acontece para nós: no batismo somos corressuscitados com Cristo. Com ele somos agora livres.


Caros fiéis,


Jesus hoje nos ensina que o amor ao próximo e o amor a Deus vivem-se em comunidade orante. Três pilastras do cristão, que nunca sabemos se acabam sendo uma só ou se é possível distingui-las: a oração, a escuta da Palavra e a ação missionária. Elas são simultâneas e se exigem. Não há santo que não tenha sido pessoa de oração. Tanto o cristão individualmente quanto à comunidade são, por definição, orantes. Quando Paulo escrevia aos tessalonicenses: “Orai sem interrupção”(cf. 1Ts 5,17), ou aos romanos: “Sede perseverantes na oração”(cf. Rm 12,12), estava falando do estado e vida normal dos cristãos. Jesus nos ensinou a orar, a começar pelos seus apóstolos que com ele aprenderam a rezar. Embora tenha ensinado no Evangelho de hoje uma fórmula, não está na fórmula a oração. Porque a oração é uma atitude do ser humano em conversa com Deus. O próprio Jesus recordou-nos que a oração não está nas palavras: “Nas orações não faleis muitas palavras como os pagãos. Eles pensam que serão ouvidos por causa das muitas palavras. Não o imiteis”(cf Mt 6,7-8).

Meus prezados amigos,


Todos nós aprendemos hoje um tratado sobre a vida de oração. Temos que pedir, com que palavras devemos pedir e fala-nos da força da oração e da confiança com que devemos rezar. A lição é dada pelo próprio Jesus num momento em que ele mesmo estava rezando. A oração verdadeira é coisa tão íntima e pessoal que ninguém consegue penetrar na oração de um santo, mesmo quando tenha deixado fórmulas escritas. Como Jesus, os santos deixam a certeza de que a oração é essencial, mostram-nos alguns princípios e modelos, fornecem-nos textos. Mas tudo isso é muito pouco, se não fizermos a experiência pessoal de nossa oração, se não juntarmos nossa inteligência e vontade, nosso sentimento, nosso ser inteiro e com ele dialogarmos com Deus, na humildade de criaturas e na confiança de filhos.
A oração requer a escuta da Palavra de Deus. Muitas vezes escutamos as nossas próprias necessidades, ideologias e vaidades e esquecemos de nosso contacto com Deus mesmo. Oração que vem junto da misericórdia, que rezamos há dois domingos.

Irmãos e Irmãs,


Jesus rezou em lugares públicos e no deserto. Jesus e o Pai. Jesus na sua intimidade da oração, quando reza pelos Apóstolos, por Pedro, por aqueles que o perseguem. Hoje vemos Jesus como homem de intimidade profunda na oração, como o mestre que oferece a comunidade um verdadeiro catecismo sobre a oração. E é Lucas o Evangelista que recolhe uma série de textos usados pelas primeiras comunidades cristas, como o Magnificat, o Cântico de Zacarias, o Cântico de Simeão, o Canto dos Anjos, o Hino de Jesus de louvor ao Pai e o Pai Nosso. Jesus nos pede uma oração constante. A nossa oração deve ser insistente, perseverante e contínua. O Pai Nosso nos é dito o que devemos pedir. A parábola nos ensina como devemos pedir. Cada um dos verbos empregados tem seu sentido. O verbo pedir, por exemplo, pressupõe o reconhecimento de que somos pobres e necessitados. O verbo procurar marca uma dos temas que volta na Escritura todas as vezes que a criatura se coloca diante de Deus e do destino eterno que a espera. Poderíamos dizer que somos um ser à procura. Jesus sabe disso e diz que a procura não é vã para os que crêem. No fim da procura encontramos quem e o que procuramos: a divindade perdida, a participação nas coisas divinas, a convivência eterna com Deus numa só família.

Irmãos e Irmãs,


“Ninguém salva a ninguém. Será? Ninguém é salvo se não quer. Mas, em Cristo, existe uma comunhão de vida entre aqueles que buscam a fonte da vida, que é Deus. Esta comunhão de vida faz com que Cristo nos redima”(
cf. Cl. 2,12-14). Desde que participemos da vida que ele viveu podemos dizer que a santidade de Cristo salda nossas dívidas e que sua morte por amor supre nossa falta de amor. Como nós mesmos perdoamos alguém a pedido de uma pessoa amigo, assim nossa comunhão com Cristo vale para nos restabelecer na amizade de Deus. E também nossa oração de intervenção junto a Deus será eficaz. Uma coisa é certa. Se pedirmos com confiança o dom do Espírito Santo, ele nos será concedido. E se possuirmos o Espírito do Senhor e o seu santo modo de agir, temos tudo. Ele nos há de ajudar a acolher todas as coisas e acontecimentos das mãos de Deus. Ele nos faz possuir Cristo. E isto nos basta. Temos a própria Salvação.

Por: Padre Wagner Augusto Portugal

JULHO

























JUNHO

Missa de Crisma


Festa junina da catequese




sexta-feira, 16 de julho de 2010

16º Domingo do Tempo Comum



16º Domingo do Tempo Comum - C

“É Deus quem me ajuda, é o Senhor quem defende a minha vida. Senhor, de todo o coração hei de vos oferecer o sacrifício e dar graças ao vosso nome, porque sois bom”(cf. Sl 53,6.8)

Meus queridos Irmãos,

Nós vivemos no mundo do corre-corre, ou numa palavra clássica, do chamado “ativismo”. Contemplamos as pessoas correndo desvairadamente de um lado para o outro. E isso vem desde os tempos de Jesus. Assim, Jesus, vez e outra, irreverente com seus anfitriões (cf Lc 13,27ss), aproveita as intensas ocupações de Marta, sua anfitriã, para falar do assunto no Santo Evangelho. Pois ela deseja que Dona Maria, imersa na escuta das palavras do Mestre Jesus, interrompa sua audiência e a ajude a preparar a comida para Jesus. Mas, por que preparar a comida, se não se sabe para quê? Se a gente não se abre para acolher a mensagem, para que acolher o mensageiro? Um bom anfitrião procura servir o melhor possível, mas se ele não faz tempo para se abastecer, que poderá oferecer? Um montão de coisas, mas não aquilo que serve. “Marta, Marta, tu te ocupas com muitas coisas; uma só, porém, é realmente indispensável...”(cf. Lc 10,41-42). Não diz o que. Só diz que Maria escolheu a parte certa: escutar Jesus. Muito mais importante do que acolher Jesus numa casa bem arrumada, a uma mesa bem provida e servida é acolhê-lo, com suas palavras, no coração e na vida integral. Então saberemos preparar a mesa do modo certo.

Caros fiéis,

A Primeira Leitura de hoje fala da hospitalidade de Abrãao e a promessa de Deus(cf. Gn 18,1-10a). Sob a aparência de três viajeiros, Deus apresenta-se “incógnito” a Abraão, que desempenha toda a hospitalidade tão apreciada no Oriente. Mas o acento desliza da hospitalidade de Abraão para a promessa de Deus. Abraão não perguntou pela identidade de seus hóspedes. Agiu por gratuita bondade. Com a mesma gratuidade Deus lhe concede o que era estimado impossível: um filho do seio de Sara. Deus passa por nossa vida, e nós devemos fazê-lo entrar, pois, senão, nossa vida fica vazia. Deus vem como um necessitado, um viajante, e nossa gratuita bondade deve estar pronta para o acolher no momento imprevisto.

Irmãos caríssimos,

A Segunda Leitura(cf. Cl 1,24-28) fala da manifestação do mistério de Cristo no Apóstolo. Servir a Nosso Senhor é participar de seu sofrimento, de sua paixão, morte e ressurreição. No seu sofrimento, o Apóstolo das Gentes vê confirmada sua comunhão com Cristo; e isso lhe é uma alegria. Quer revelar o “mistério de Deus” – que é Cristo – por sua vida. Cristo é “a esperança da glória”. “Cristo está no meio de nós” não é um belo pensamento, mas uma força que nos impele ao encontro de nossos irmãos. Ele é, em nós, a esperança, a impaciência do Dia que há de manifestar plenamente o que ele é e o que nós seremos nele.

Irmãos e Irmãs caríssimos,

Um dos temas mais caros da Sagrada Escritura é a escuta da Palavra de Deus. Vem desde o livro do Gênesis, percorre todos os Profetas e é uma das chamadas constantes dos Santos Evangelhos. Todos nós somos convidados a abrir nossas vidas para a escuta da Palavra de Deus e colocar esta palavra em prática.

O homem é tendencioso a auto-suficiência, ou seja, a satisfazer seus desejos e interesses de maneira própria e pessoal. Um de nossos dramas é sair dos próprios interesses que, ao final, perfazem um círculo vicioso, e alcançar o transcendente.

Assim, Jesus, no Evangelho que hoje(cf. Lc. 10,38-42) refletimos nos fala que a fome do transcendente sacia-se na escuta da Palavra de Deus. Essa escuta não impede o trabalho, mas lhe dá sentido e torna-se condição de boa oração. A essa escuta todos são chamados. As mulheres eram excluídas de ouvir a Palavra de Deus. Mas, Jesus veio acabar com qualquer discriminação e vem ao encontro de Maria para ouvir a Palavra de Deus.

Dona Maria está sentada aos pés do Mestre, escutando seus ensinamentos. No ambiente rabínico circulava a opinião de que antes de entregar a tora a uma mulher, seria preferível queimá-la. Que diferença entre essa mentalidade e a de Jesus! Da escuta da Palavra de Deus ninguém é excluído.

Jesus hoje acentua o amor horizontal para o próximo. Jesus vai ao encontro de duas mulheres privilegiadas dentro da vida pública de Jesus: Marta e Maria, irmãs de Lázaro, a quem Jesus ressuscitara dos mortos. Jesus era amigo pessoal dos três e costumava hospedar-se em sua casa todas as vezes que ia a Jerusalém. Estes três irmãos moravam em Betânia, um lugarejo distante 15 km de Jerusalém, situado no sopé do Monte das Oliveiras, porém na encosta contrária àquela que se volta para a cidade Santa e onde se situava o horto da Paixão.

Para entrar em Jerusalém os judeus se lavavam antes. Assim, em Betânia, Jesus foi se lavar na casa de Lázaro, de Marta e de Maria.

Meus queridos Irmãos,

A preocupação de Marta era compreensível: ela tinha que preparar comida para Jesus e para seus doze apóstolos. Isso tudo exigia muita preparação e grande trabalho, conforme as donas de casa bem entendem.

Marta estava distraída com a preparação do alimento para os visitantes. O trabalho é necessário, é nobre e é bom! Mas o trabalho deve ser santificado pela escuta da Palavra de Deus.

Assim, vem a pergunta: E o que é escutar a Palavra de Deus? São Paulo ensina que “a fé nasce da escuta da Palavra de Cristo”(cf. Rm 10,17). O próprio Cristo elogiou Maria pela grandeza de “escutar a Palavra de Deus”(cf. Lc 11,28). E, em outra ocasião, Jesus adverte aos judeus que o seu pecado consiste “em não escutar a Palavra de Deus”(cf. Jo 8,43).Não se trata de supervalorizar a contemplação em detrimento da ação. Não há primazia da contemplação. O que é necessário é que toda a nossa ação brote da Palavra de Deus e dela se nutra.

Escutar a Palavra de Deus não é somente lê-la com os olhos. É muito mais do que isso: é ouvi-la com os ouvidos e compreendê-la com o intelecto, mas transformá-la em prática de vida, em forma de prece orante, em comportamento, em obras, a ponto de cantar como São Paulo: “Não sou eu que vivo, mas é Cristo que vive em mim!”(cf. Gl 2,20).

Estimados Irmãos,

Dona Maria é hoje apresentada como o modelo do verdadeiro discípulo que, em parte coincide com o retrato do verdadeiro modelo de discípulo que, em parte coincide com o retrato do verdadeiro israelita descrito pelos Salmos. Digo em parte, porque Jesus faz exigências novas. O verdadeiro discípulo, aquele que escuta a Palavra de Deus e a põe em prática, Jesus o compara ao homem que construiu sobre rocha sólida e a um campo fértil que produz muitos frutos.

Marta, ao contrário, fez um julgamento dizendo que Maria a deixara sozinha nas lides da cozinha. Muitas vezes nos comportamos como Marta sempre com lamúrias e reclamações de toda a sorte.
Jesus não condena o trabalho de Marta, mas a sua super preocupação. Assim, a hospitalidade foi sempre recomendada pelo Antigo e pelo Novo Testamento: “Praticai a hospitalidade”(cf. 1Pd 4,9).

Meus irmãos,

A primeira leitura nos mostra a virtude da hospitalidade na figura de Abraão. Deus – que nos anjos se tornou um hóspede – o recompensa com a promessa de um filho.

Paulo, na segunda leitura, pode ser um exemplo. Ele passou da “passividade” do sofrimento, assumindo no seu corpo aquilo que o sofrimento de Cristo deixou para ele. Foi desta identificação profunda com Cristo que ele tirou a força para o seu surpreendente apostolado.

Ainda hoje Jesus está em viagem e, cansado, bate à nossa porta. Será que o acolhemos na sua Palavra, no angustiado à procura de uma boa palavra, no pobre que pede um pedaço de pão, nos injustiçados, colaborando em criar estruturas sociais mais justas e fraternas?

É importante que acolhamos a Jesus como Maria, colocando-nos aos seus pés para ouvi-lo, mas é importante também que o acolhamos como Marta, proporcionando-lhe descanso e alimento, contando que tudo seja feito no Senhor. Quanto ao motivo de ação de graças para podermos hospedar o Senhor! Amém!

Por: Padre Wagner Augusto Portugal

UMA LENDA CHINESA

UMA LENDA CHINESA


Era uma vez uma jovem chamada Lin, que se casou e foi viver com o marido na casa da sogra. Depois de algum tempo, começou a ver que não se adaptava à sogra.
Os temperamentos eram muito diferentes e Lin se irritava com os hábitos e costumes da sogra, que criticava cada vez mais com insistência.
Com o passar dos meses, as coisas foram piorando, a ponto de a vida se tornar insuportável. No entanto, segundo as tradições antigas da China, a nora tem que estar sempre a serviço da sogra e obedecer-lhe em tudo.
Mas Lin, não suportando por mais tempo a idéia de viver com a sogra, tomou a decisão de ir consultar um Mestre, velho amigo do seu pai.
Depois de ouvir a jovem, o Mestre Huang pegou num ramalhete de ervas medicinais e disse-lhe:
- “Para te livrares da tua sogra, não as deves usar de uma só vez, pois isso poderia causar suspeitas.Vais misturá-las com a comida, pouco a pouco, dia após dia, e assim ela
vai-se envenenando lentamente.
Mas, para teres a certeza de que, quando ela morrer, ninguém suspeitará de ti, deverás ter muito cuidado em tratá-la sempre com muita amizade. Não discutas e ajuda-a a resolver os seus problemas”.
Lin respondeu: “Obrigado, Mestre Huang, farei tudo o que me recomenda”. Lin ficou muito contente e voltou entusiasmada com o projeto de assassinar a sogra.
Durante várias semanas Lin serviu, dia sim, dia não, uma refeição preparada especialmente para a sogra.
E tinha sempre presente a recomendação de Mestre Huang para evitar suspeitas: controlava o temperamento, obedecia à sogra em tudo e tratava-a como se fosse a sua própria mãe.
Passados seis meses, toda a família estava mudada. Lin controlava bem o seu temperamento e quase nunca se aborrecia. Durantes estes meses, não teve uma única discussão com a sogra, que também se mostrava muito mais amável e mais fácil de tratar com ela.
As atitudes da sogra também mudaram e ambas passaram a tratar-se como mãe e filha. Certo dia, Lin foi procurar o Mestre Huang, para lhe pedir ajuda e disse-lhe: “Mestre, por favor, ajude-me a evitar que o veneno venha a matar a minha sogra. É que ela transformou-se numa
mulher agradável e gosto dela como se fosse a minha mãe. Não quero que ela morra por causa do veneno que lhe dou.”.
Mestre Huang sorriu e abanou a cabeça: “Lin, não te preocupes. A tua sogra não mudou. Quem mudou foste tu”.
As ervas que te dei são vitaminas para melhorar a saúde. “O veneno estava nas tuas atitudes, mas foi sendo substituído pelo Amor e carinho que lhe começaste a dedicar”.
Na China, há um provérbio que diz: “A pessoa que ama os outros também será amada”. E os árabes têm outro provérbio: “O nosso inimigo não é aquele que nos odeia, mas aquele que nós odiamos”.
As pessoas que mais nos dão dor de cabeça hoje poderão vir a ser as que mais nos darão alegrias no futuro.
Invista nelas...cative-as, ouça-as, cruze seu mundo com o mundo delas. Plante sementes. Não espere o resultado imediato...colha com paciência.
Esse é o único investimento que jamais se perde. Se as pessoas não ganharem, você, pelo menos, ganhará: Paz interior, experiência e consciência de que fez o melhor.


Noite de Espiritualidade com nossos Catequistas ao redor de Jesus Sacramentado

CATEQUISTA: PESSOA

Noite de Espiritualidade com nossos Catequistas ao redor de Jesus Sacramentado

O ser do catequista: seu rosto humano

Antes de ser cristão, o catequista é pessoa humana, que vive a cada dia tentando responder uma intrigante pergunta existencial: "Quem sou eu?". Esta ânsia por descobrir a essência de nós mesmos faz parte da condição humana. Somos pessoas humanas. Somos a plenitude da vida, somos a plenitude da criação que saiu das engenhosas mãos do Divino Arquiteto do universo. Somos criaturas amadas por Deus, merecemos o respeito incondicional e a estima das outras pessoas e de nós mesmos. O catequista tem um rosto humano que lhe é peculiar. Cada um é um ser único, indispensável, singular. Isso faz a diferença na criação. Antes de ser um ministro na vida da comunidade cristã, o catequista necessita desenvolver plenamente a vocação primeira a que foi chamado: ser gente feliz. E esta é uma obra à qual deve se dedicar toda a vida. Um catequista mal resolvido dificilmente ajudará seus catequizandos a crescer na maturidade da fé. Como reza o princípio: "a graça supõe a natureza".

O catequista só se realiza se estiver bem consigo mesmo, com os outros e com Deus. Alguns aspectos são essenciais à vida humana: a vida familiar, profissional, social e sua caminhada de fé.

Vale ressaltar algumas qualidades indispensáveis ao catequista:

a) Ter amor à vida: Parece algo muito simples e óbvio, mas é uma característica marcante para o catequista. Ainda que encontre obstáculos na caminhada, o catequista deve vislumbrar a vida com otimismo e alegria: ver o mundo com os "olhos de Deus". Quem não é capaz de vibrar com sua existência, com seu corpo e suas mais diversas dimensões como a espiritualidade, afetividade, a inteligência, as aptidões que possui, não verá beleza em nada. Estragará a sua vida ao pessimismo, ao desânimo, aos medos e às inseguranças, contagiando negativamente os que o cercam.

b) Cultivar uma espiritualidade cristã: o catequista é alguém que deixa o Espírito habitar em sua vida. Ter espiritualidade significa estar sempre aberto à ação do Espírito que age em nós. Contudo não se pode confundir espiritualidade com momentos de oração. Isso seria restringir a espiritualidade. A oração é o respiro do coração, mas a espiritualidade abraça a vida toda, em todas as suas dimensões. O catequista deve ter espiritualidade cristã no sentido de deixar o mesmo Espírito que guiou Jesus, também orientar e moldar a sua vida. Sua espiritualidade deve ser alimentada também pela Palavra de Deus, centro de tua a sua ação catequética.

c) Saber relacionar-se: O catequista também é um ministro do relacionamento humano, seu ministério deve ser ponto de abertura, encontro e convivência com os demais. Deus não nos fez solitários, mas solidários, isto significa que ninguém dá conta de ser feliz sozinho, isolado e fechado em si mesmo. O modo como o catequista se relaciona com os outros pode evangelizar ou até afastar as pessoas do caminho da fé. Há pessoas que não percebem que o egoísmo, o orgulho, a vaidade e o autoritarismo acabam afastá-los dos outros, tornando sua vida amarga e pesada demais. Catequista é alguém que prima pela convivência fraterna. É alguém que se sente bem em conviver em grupo, fazendo da comunidade, a sua segunda casa.

d) Um servidor integrado à comunidade: a catequese é um ministério eclesial, por isso, o catequista foi chamado por Deus para servir uma comunidade. Seu ministério não é poder ou status na comunidade, mas serviço à todos. O Catequista que não vive em comunhão com a comunidade e com espírito de serviço trai a sua vocação.

e) Equilíbrio Psicológico: Isso é fundamental para a vivência do ministério catequético. Problemas todos têm, no entanto, é preciso saber lidar com eles de modo maduro, sem deixar que eles nos roubem a paz e causem danos às outras pessoas. Lutar contra as carências, equilibrar as emoções, ter "jogo de cintura" para lidar com situações delicadas é necessário.

f) Espírito de Liderança: Ninguém nasce catequista, mas aprende-se a ser catequista por meio do esforço pessoal, da formação que lhe é oferecida e pela conscientização do seu papel enquanto líder de um pequeno grupo. Catequista sem espírito de liderança corre o risco de não dar conta de seus compromissos. Ser líder não quer dizer fazer tudo, ou impor sua vontade sobre os demais. Liderar implica ter iniciativas, discernimento, saber encaminhar as atividades com bom senso, acompanhando o ritmo de cada um. Um bom líder dialoga, ouve, trabalha em equipe e nunca toma decisões sozinho. Ceder, às vezes, é necessário e bastante fecundo, quando em vista de um bem maior e de um bem comum.

g) Coração de discípulo: o catequista necessita ter sempre um coração dócil e disponível para buscar a formação permanente. Deve ter olhos críticos diante dos acontecimentos e fatos do dia-a-dia, mas um coração de discípulo para buscar sempre ouvir a voz do Mestre. Sem a formação contínua, o catequista se perde no caminho, deixando de lado as exigências inerentes ao discipulado. O discípulo deve se assemelhar aos discípulos de Emaús, que tinham um coração ardente e desejoso de ouvir a explicação das Escrituras, relendo a vida a partir da Escritura.

Quais outras qualidades são indispensáveis para ser catequista hoje?

Olhando para os evangelhos, quais atitudes presentes em Jesus são necessárias ao catequista?

E importante lembrar-se que o próprio Jesus Encarnou-se humanizou-se para resgatar a nossa natureza humana decaída.Para que nossa humanidade resgatada e justificada possa em nossa missão de catequista aprender do mestre Jesus e ajudar no resgate da natureza humana de nossos catequizandos. Somos assim convocados para primeiramente como discípulos aos pés do Mestre aprender do Mestre Jesus como Ele assim foi catequizando seus discípulos para depois enviá-los a serem apóstolos. Ouvido de discípulos que escuta o Senhor para como ele que escutou os queixumes da humanidade podermos escutar nossos catequizandos.


Pe.Emílio Carlos Mancini+
J
A
M
Tibi Semper Congitavi
EU SEMPRE PENSEI EM TI!

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