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segunda-feira, 2 de abril de 2012

Reflexão; Semana Santa



A semana santa tem diferentes nomes. Alguns povos a denominam “semana silenciosa”, querendo destacar que estes dias são diferentes dos demais. A quaresma também é denominada Época da Paixão. Mas, a intenção ao falar de uma semana santa é a mesma. Acompanhamos nestes dias os últimos passos de Jesus em Jerusalém, desde a sua entrada triunfal, no domingo de ramos, até sua morte, na sexta-feira, e a ressurreição, no domingo de Páscoa.

Um hino do século 17 descreve não só a intenção da semana santa, mas de toda a quaresma: “Cristo quero meditar no teu sofrimento, queiras tu iluminar o meu pensamento”. A semana santa deve ser vista dentro do “ciclo de Páscoa” do ano litúrgico da igreja. Inicia na quarta-feira de cinzas (40 dias antes da Páscoa, excetuando-se os domingos) e termina 40 dias depois da Páscoa, na quinta-feira em que se comemora a Ascensão de Jesus Cristo.

A semana santa, bem como a quaresma, tem data variável: cada ano é diferente. O domingo de Páscoa cai no primeiro domingo depois da lua cheia após 20 de março, que é a data nominal do equinócio da primavera no hemisfério Norte. A partir da data de Páscoa fixam-se as demais datas dos dias anteriores e posteriores. Também o carnaval respeita esta antiga tradição: 40 dias antes da Páscoa inicia a Quaresma e, no dia imediatamente anterior ao início deste tempo, festeja-se o carnaval.

Quaresma – Os 40 dias foram estabelecidos no século VIII porque o número 40 tem significado especial na Bíblia: lembramos os 40 dias de Moisés, do profeta Elias e de Jesus Cristo no deserto.

Quarta-feira de Cinzas – Neste dia começa a quaresma, sempre numa quarta-feira. Seu nome origina-se do costume de fazer o sinal da cruz na testa com cinzas, como sinal e símbolo de penitência, jejum e oração.

Ascensão – Quarenta dias depois do domingo da ressurreição termina o período de Páscoa, pois o livro de Atos relata que após a ressurreição Jesus apareceu “durante quarenta dias” aos discípulos e então subiu ao céu (Atos 1.1-11).

A semana santa no calendário litúrgico

Domingo de Ramos – Neste domingo anterior à Páscoa, com o qual começa a semana santa, lembra-se a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém (Mateus 21.1-11).

Segunda-feira – Comemora-se a purificação do templo por Jesus (Mateus 21.12-13).

Terça-feira – Descrição de Jesus aos discípulos sobre a destruição de Jerusalém (Mateus 23.37-24.2).

Quarta-feira – Lembra a decisão de Judas de trair Jesus e entregá-lo por 30 moedas de prata aos sacerdotes (Mateus 26.14-16).

Quinta-feira Santa – Celebra a instituição da Santa Ceia e lembra a agonia de Jesus no jardim do Getsêmani. Igualmente, é lembrado como Jesus lavou os pés de seus discípulos (Mateus 26.26-30 e 36-46) (João 13.1-11).

Sexta-feira Santa – Lembra a crucificação e a morte de Jesus (Mateus 27.33-56).

Sábado de Aleluia – Reflete-se sobre o sepultamento de Jesus (Mateus 27.57-66).

Domingo de Páscoa – Celebração da ressurreição de Jesus (Mateus 28.1-10).

Significado teológico

“Nós pregamos a Cristo crucificado”, escreve o apóstolo Paulo na primeira epístola aos Coríntios (1.23). Não são os sinais e nem a sabedoria que devem estar no centro da reflexão e, com isto, da fé cristã, mas a morte de Jesus Cristo. Aqui está o centro de toda a teologia. Por este motivo, as igrejas cristãs têm no centro dos seus altares a cruz ou o crucifixo, como a lembrar que o acontecimento mais importante é a morte de Cristo.


O costume de celebrar a semana santa com todas as suas tradições, que se formaram ao longo dos séculos, pode ser um auxílio para compreender e memorizar que o centro de nossa fé cristã está na morte e ressurreição de nosso Senhor Jesus Cristo. O Cristo ressuscitado é o mesmo que morreu crucificado na Sexta-feira Santa. Mas a Semana Santa não se encerra com a sexta-feira, mas no dia seguinte quando se celebra a vitória de Jesus. Só há sentido em celebrar a cruz quando se vive a certeza da ressurreição. 

P. em. Meinrad Piske, Brusque (SC)

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