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sábado, 11 de fevereiro de 2012

Reuniões de Pais na Catequese – Desabafo de uma catequista

Sendo os pais os primeiros catequistas, é muito importante a sua participação em todas as atividades que se desenvolvem na paróquia, e em especial na catequese.


A bibliografia recomenda a realização de reuniões de pais, freqüentes, ao longo do ano de catequese, mas essa tem sido a nossa (grupo de catequistas) grande falta nos últimos anos, que, contudo, temos vindo a tentar resolver.


A verdade é que, em anos anteriores, reuniões de pais só existiam nos anos das festas ditas importantes, ou seja, 2º, 6º e, por vezes, 10º anos. Mas era notória a falta de articulação e de cooperação entre os catequistas e os pais. Por vezes, a sensação que tínhamos era a de os pais literalmente deixarem os filhos na catequese, aproveitando àquela hora para resolverem um ou outro recado. Queixávamo-nos, sentíamo-nos de certa forma de mãos atadas, mas a verdade é que esse era um grande problema na nossa paróquia. Em especial quando tentávamos transmitir às crianças a necessidade de participarem na Eucaristia, quando os próprios pais, seus modelos, não o faziam (ainda hoje essa é uma luta). Isso leva a outra questão, que não será aqui abordada (pelo menos hoje), a da necessidade de existir uma catequese de adultos.


Nos últimos anos temos tentado reverter esta situação, incentivando as catequistas a realizarem reuniões de pais, em todos os anos de catequese. A princípio, e talvez por receio, falta de preparação, ou até mesmo timidez, a maior parte dos grupos de catequese realizava apenas uma reunião de pais, durante todo o ano. A experiência em alguns grupos foi frutificante, em outros nem por isso, mas a partilha que cada uma das catequistas apresentou ajudou a reconhecer as necessidades e as virtudes de um encontro entre pais e catequistas. Nestes encontros, os pais acabam por tomar conhecimento das dificuldades que por vezes sentimos. Os tempos são outros, as crianças também e por vezes é difícil responder às solicitações que nos chegam. Além disso, não podemos esquecer que ser catequista é um trabalho voluntário, não remunerado e que por vezes pode até acarretar alguma despesa. É um serviço que exige disponibilidade, para preparar as catequeses, para fazer catequese, para nos prepararmos, para nos atualizarmos, para estarmos ao nível da criança dos dias de hoje.


Este ano, para além das reuniões que cada grupo realizou com os pais das suas crianças, realizamos ainda uma reunião geral. Não foi tão participada como o desejado (atendendo ao número de crianças que estão inscritas na paróquia), mas foi um começo. Talvez a desculpa seja a falta de hábito de se realizarem este tipo de reuniões, talvez... Talvez no próximo ano a participação seja maior... Talvez o que precisemos é de incentivar os pais a participarem mais ativamente (talvez seja mesmo a catequese de adultos).


Na passada sexta-feira reuni com os pais do meu grupo. Eu própria fico um pouco sem jeito ao falar com os pais, envergonhada. Ainda não me habituei a estar diante deles, é da minha maneira de ser, eu sei.


Das 40 crianças inscritas, apenas compareceram 10 pais. Fiquei desiludida, claro. Mas ao mesmo tempo, satisfeita por aqueles pais, por se interessarem pelos seus filhos, pela sua educação. Foi uma reunião animada onde lhes pedi colaboração. Expliquei-lhes o número elevado de crianças (embora em média apenas compareçam 30-35), a dificuldade de atender a todas, de lhes dar atenção, de ajudá-las na memorização das orações, na aprendizagem dos gestos do Sinal da Cruz, falei-lhes ainda na importância das faltas na catequese, na participação na Eucaristia. Compreenderam, mostraram-se atentos nestas dificuldades, comprometeram-se a apoiar. Eles querem ajudar os seus filhos na descoberta deste novo Amigo, Jesus.



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