Precisamos de Santos sem véu ou batina.
Precisamos de Santos de calças jeans e tênis.
Precisamos de Santos que vão ao cinema, ouvem música e passeiam com os amigos.
Precisamos de Santos que coloquem Deus em primeiro lugar, mas que se “lascam” na faculdade.
Precisamos de Santos que tenham tempo todo dia para rezar e que saibam namorar na pureza e castidade, ou que consagrem sua castidade.
Precisamos de Santos modernos, santos do século XXI, com uma espiritualidade inserida em nosso tempo.
Precisamos de Santos comprometidos com os pobres e as necessárias mudanças sociais.
Precisamos de Santos que vivam no mundo, se santifiquem no mundo, que não tenham medo de viver no mundo.
Precisamos de Santos que bebam coca-cola e comam hot dog, que usem jeans, que sejam internautas, que escutem disc man.
Precisamos de Santos que amem apaixonadamente a Eucaristia e que não tenham vergonha de tomar um refri ou comer uma pizza no fim-de-semana com os amigos.
Precisamos de Santos que gostem de cinema, de teatro, de música, de dança, de esporte.
Precisamos de Santos sociáveis, abertos, normais, amigos, alegres,companheiros.
Precisamos de Santos que estejam no mundo; e saibam saborear as coisas puras e boas do mundo, mas que não sejam mundanos”.
(Papa João Paulo II)
Esta bela poesia de nosso amado e saudoso Papa João Paulo II retrata uma necessidade dos tempos atuais.
São muitas as justificativas para os problemas que vimos no mundo, justificam que a violência, existe por conta da desigualdade social, que a miséria existe por conta de um “capitalismo selvagem”, alguns justificam tantas doenças e sofrimentos com a reencarnação (que não existe!), mas só existe uma única resposta para todos os males da sociedade: A humanidade se afastou de Deus.
Todo o sofrimento que vimos no mundo teve início com a entrada do pecado. Fomos feitos para a santidade, para uma vida plena, para a imortalidade, mas pecamos e com isso abrimos portas para o sofrimento e para a morte, pois o salário do pecado é a morte (Romanos 6,23).
Mais do que nunca precisamos nos empenhar em vivermos a santidade, seja no trabalho, na escola, na faculdade, no cinema, na praia.
Mas como viver a santidade? Buscando a imitação perfeita daquele no qual fomos criados a imagem e semelhança, Deus, Jesus Cristo. E se você achar impossível, lance seu olhar para a vida de tantos homens e mulheres, assim como eu e você, que pela força da oração e do amor a Deus se tornaram santos, no seu falar, no seu vestir-se, em seu modo pensar, de agir, de namorar castamente, ou numa vida religiosa irrepreensível, ou ainda num matrimônio consolidado no amor, na fidelidade e no respeito. Se pessoas como Santa Rita, São José, Santo Agostinho, São Paulo, São Pedro, Santo Antônio, Santa Clara, Santa Teresinha e tantos outros conseguiram, nós também podemos, é só lutar com as armas da oração e do amor.
Juntos nós conseguiremos! Não existirá melhor meio de transformarmos o mundo do que com nosso próprio testemunho, basta olharmos para Santa Teresinha, que nunca saiu do Carmelo, mas já viajou o mundo inteiro com sua vida e tantas almas já se salvaram por sua santidade.
Vamos nos unir em oração e façamos o propósito de, a cada dia, lutarmos por nossa santidade… Talvez, não salvemos toda a humanidade, mas se alcançarmos o Céu… Será maravilhoso.
Que Deus abençoe este propósito e derrame sobre cada um de nós a força do seu Santo Espírito.
Um abraço fraterno
Giselle Maia
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