Atos 12, 24-13, 5ª
A difusão e “crescimento da palavra de Deus” não se deve só à iniciativa isolada de um indivíduo.
É toda uma comunidade que, obediente à inspiração do Espírito, se organiza e toma a iniciativa de uma evangelização sistemática do mundo pagão.
A missão dos “enviados especiais” é sinal, por um lado, da extraordinária vitalidade religiosa da comunidade e, por outro lado, da exata tomada de consciência da destinação universal do evangelho, que o cristianismo sente como tarefa sua.
É a exata e maravilhosa verificação da predição de Jesus. Como o grãozinho de mostarda, como o fermento na massa, como a semente na terra, “a palavra de Deus crescia e se difundia”.
Nesse crescimento e nessa difusão colaboram hoje não apenas Paulo e Barnabé (= os missionários e teólogos), mas todos aqueles que, em qualquer setor, se põe a serviço da palavra: pais, educadores, catequistas, religiosos...
Com minha pobre benção.
Pe. Emílio Carlos +
Texto em meu livro Reflexões em Gotas em prelo
Prefácio de Dom Paulo Sergio Machado
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Prestai atenção, meus filhos: o tesouro do homem cristão não está na terra, mas no Céu.
Por isso, o nosso pensamento deve voltar-se para onde está o nosso tesouro.
O homem tem este belo dever e obrigação: orar e amar. Se orais e amais, tendes a felicidade do homem sobre a terra.
A oração não é outra coisa senão a união com Deus.
Quando alguém tem o coração puro e unido a Deus, experimenta em si mesmo uma certa suavidade e doçura que inebria e uma luz admirável que o circunda.
Nesta íntima união, Deus e a alma são como dois pedaços de cera, fundidos num só, de tal modo que ninguém mais os pode separar.
Como é bela esta união de Deus com a sua pequena criatura! É uma felicidade que supera toda a compreensão humana.
Nós tornámo-nos indignos de orar; mas Deus, na sua bondade, permite-nos falar com Ele. A nossa oração é o incenso que mais Lhe agrada.
Meus filhos, o vosso coração é pequeno, mas a oração dilata-o e torna-o capaz de amar a Deus.
A oração faz-nos saborear antecipadamente a suavidade do Céu, é como se alguma coisa do Paraíso descesse até nós.
Ela nunca nos deixa sem doçura; é como o mel que se derrama sobre a alma e faz com que tudo nos seja doce. Na oração bem feita desaparecem as dores, como a neve aos raios do sol.
Outro benefício nos traz a oração: o tempo passa depressa e com tanto prazer que não se sente a sua duração. Escutai: quando era pároco em Bresse, em certa ocasião tive de percorrer grandes distâncias para substituir quase todos os meus colegas, que estavam doentes; e podeis estar certos disto: nessas longas caminhadas rezava ao bom Deus e o tempo não me parecia longo.
Há pessoas que se submergem profundamente na oração, como os peixes na água, porque estão completamente entregues a Deus.
O seu coração não está dividido. Oh como eu amo estas almas generosas! São Francisco de Assis e Santa Coleta viam Nosso Senhor e conversavam com Ele do mesmo modo que nós falamos uns com os outros.
Nós, pelo contrário, quantas vezes vimos para a igreja sem saber o que havemos de fazer ou que pedir!
No entanto, sempre que vamos ter com algum homem, sabemos perfeitamente o motivo por que vamos.
Mais: há pessoas que parecem falar a Deus deste modo: «Só tenho a dizer-Vos duas palavras para ficar despachado...». Muitas vezes penso: Quando vimos para adorar a Deus, conseguiríamos tudo o que pedimos se pedíssemos com fé viva e coração puro.
São João Maria Vianey
É toda uma comunidade que, obediente à inspiração do Espírito, se organiza e toma a iniciativa de uma evangelização sistemática do mundo pagão.
A missão dos “enviados especiais” é sinal, por um lado, da extraordinária vitalidade religiosa da comunidade e, por outro lado, da exata tomada de consciência da destinação universal do evangelho, que o cristianismo sente como tarefa sua.
É a exata e maravilhosa verificação da predição de Jesus. Como o grãozinho de mostarda, como o fermento na massa, como a semente na terra, “a palavra de Deus crescia e se difundia”.
Nesse crescimento e nessa difusão colaboram hoje não apenas Paulo e Barnabé (= os missionários e teólogos), mas todos aqueles que, em qualquer setor, se põe a serviço da palavra: pais, educadores, catequistas, religiosos...
Com minha pobre benção.
Pe. Emílio Carlos +
Texto em meu livro Reflexões em Gotas em prelo
Prefácio de Dom Paulo Sergio Machado
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Belo dever do homem: Orar e amar
Prestai atenção, meus filhos: o tesouro do homem cristão não está na terra, mas no Céu.
Por isso, o nosso pensamento deve voltar-se para onde está o nosso tesouro.
O homem tem este belo dever e obrigação: orar e amar. Se orais e amais, tendes a felicidade do homem sobre a terra.
A oração não é outra coisa senão a união com Deus.
Quando alguém tem o coração puro e unido a Deus, experimenta em si mesmo uma certa suavidade e doçura que inebria e uma luz admirável que o circunda.
Nesta íntima união, Deus e a alma são como dois pedaços de cera, fundidos num só, de tal modo que ninguém mais os pode separar.
Como é bela esta união de Deus com a sua pequena criatura! É uma felicidade que supera toda a compreensão humana.
Nós tornámo-nos indignos de orar; mas Deus, na sua bondade, permite-nos falar com Ele. A nossa oração é o incenso que mais Lhe agrada.
Meus filhos, o vosso coração é pequeno, mas a oração dilata-o e torna-o capaz de amar a Deus.
A oração faz-nos saborear antecipadamente a suavidade do Céu, é como se alguma coisa do Paraíso descesse até nós.
Ela nunca nos deixa sem doçura; é como o mel que se derrama sobre a alma e faz com que tudo nos seja doce. Na oração bem feita desaparecem as dores, como a neve aos raios do sol.
Outro benefício nos traz a oração: o tempo passa depressa e com tanto prazer que não se sente a sua duração. Escutai: quando era pároco em Bresse, em certa ocasião tive de percorrer grandes distâncias para substituir quase todos os meus colegas, que estavam doentes; e podeis estar certos disto: nessas longas caminhadas rezava ao bom Deus e o tempo não me parecia longo.
Há pessoas que se submergem profundamente na oração, como os peixes na água, porque estão completamente entregues a Deus.
O seu coração não está dividido. Oh como eu amo estas almas generosas! São Francisco de Assis e Santa Coleta viam Nosso Senhor e conversavam com Ele do mesmo modo que nós falamos uns com os outros.
Nós, pelo contrário, quantas vezes vimos para a igreja sem saber o que havemos de fazer ou que pedir!
No entanto, sempre que vamos ter com algum homem, sabemos perfeitamente o motivo por que vamos.
Mais: há pessoas que parecem falar a Deus deste modo: «Só tenho a dizer-Vos duas palavras para ficar despachado...». Muitas vezes penso: Quando vimos para adorar a Deus, conseguiríamos tudo o que pedimos se pedíssemos com fé viva e coração puro.
São João Maria Vianey
Pe.Emílio Carlos Mancini+
J
A†Ω
M
Tibi Semper Congitavi
EU SEMPRE PENSEI EM TI!
Deo, Soli Deo, in omnia et semper!
"Deus, somente Deus, em tudo e sempre!"
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