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domingo, 31 de julho de 2011

" Dai-lhes vós mesmos de comer " Disse Jesus.

















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'O mundo não pode permanecer indiferente à fome na África', diz o Papa

CASTEL GANDOLFO, Itália — O mundo não deve ficar indiferente à fome e à seca que ameaçam 12 milhões de pessoas no Chifre da África, afirmou neste domingo o Papa Bento XVI.

"Nós não devemos ficar indiferentes ao drama da fome e da sede", declarou o Papa diante de centenas de peregrinos em Castel Gandolfo, a residência de verão do Sumo Pontífice, durante a oração do Angelus semanal.

"Muitos irmãos e irmãs no Chifre da África sofrem as consequências dramáticas da fome, agravada pela guerra e pela falta de instituições estáveis", acrescentou.

O Papa pediu "compaixão e solidariedade fraterna".

Bento XVI referiu-se à Bíblia, especialmente à história da milagrosa multiplicação dos pães por Cristo. "Jesus nos lembra-nos de nossa responsabilidade de ajudar os que têm fome e sede".

O Chifre da África está sofrendo sua pior seca em décadas, segundo a ONU.

A ONU, que também falou sobre a crise alimentar mais grave na África nos últimos 20 anos,
estima que cerca de 12 milhões de pessoas estão ameaçadas na região.

De acordo com o Secretário-Geral da ONU Ban Ki-moon, são necessários US$ 1,6 bilhão apenas para a Somália.













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Que darei ao Senhor por todos os benefícios para comigo ( Salmo 116.12 )


O que é a fome ?

A fome é a escassez de alimentos que, em geral, afeta uma ampla extensão de um território e um grave número de pessoas.

A fome no mundo

  • Cerca de 100 milhões de pessoas estão sem teto;
  • 1 bilhão de analfabetos;
  • 1,1 bilhão de pessoas vivem na pobreza, destas, 630 milhões são extremamente pobres, com renda per capta anual bem menor que 275 dólares;
  • 1,5 bilhão de pessoas sem água potável;
  • 1 bilhão de pessoas passando fome;
  • 150 milhões de crianças subnutridas com menos de 5 anos (uma para cada três no mundo);
  • 12,9 milhões de crianças morrem a cada ano antes dos seus 5 anos de vida;
  • No Brasil, os 10% mais ricos detêm quase toda a renda nacional.

Causas da Fome

Causas naturais:


  • Clima;
  • Seca;
  • Inundações;
  • Terremotos;
  • As pragas de insetos e as enfermidades das plantas.



















Causas humanas:

  • Instabilidade política;
  • Ineficácia e má administração dos recursos naturais;
  • A guerra;
  • Os conflitos civis;
  • O difícil acesso aos meios de produção pelos trabalhadores rurais, pelos sem-terras ou pela população em geral;
  • As invasões;
  • Deficiente planificação agrícola;
  • A injusta e antidemocrática estrutura fundiária, marcada pela concentração da propriedade das terras nas mãos de poucos;
  • O contraste na concentração da renda e da terra num mundo subdesenvolvido;
  • A destruição deliberada das colheitas;
  • A influência das transnacionais de alimentos na produção agrícola e nos hábitos alimentares das populações de Terceiro Mundo;
  • A utilização da "diplomacia dos alimentos" como arma nas relações entre os países;
  • A relação entre a dívida externa do Terceiro Mundo e a deteriorização cada vez mais elevada do seu nível alimentar;
  • A relação entre cultura e alimentação.


Causas da fome crônica e desnutrição:

  • Pobreza;
  • Reforma agrária precária;
  • Crescimento desproporcional da população em relação à capacidade de sustentação.


Fome infantil:


Cerca de 5 a 20 milhões de pessoas falecem por ano por causa da fome e muitas delas são crianças.


Conseqüências da fome:

As conseqüências imediatas da fome são a perda de peso nos adultos e o aparecimento de problemas no desenvolvimento das crianças. A desnutrição, principalmente devido a falta de alimentos energéticos e proteínas, aumentam nas populações afetadas e faz crescer a taxa de mortalidade, em parte, pela fome e, também, pela perda da capacidade de combater as infecções.

Classe dominante:


Alterar essa situação significa alterar a vida da sociedade, o que pode não ser desejável, pois iria contrariar os interesses e os privilégios em que se assentam os grupos dominantes. É mais cômodo e mais seguro responsabilizar o crescimento populacional, a preguiça do pobre ou ainda as adversidades do meio natural como causas da miséria e da fome no Terceiro Mundo.

O Brasil e a fome:

O Brasil é o quinto país do mundo em extensão territorial, ocupando metade da área do continente sul-americano. Há cerca de 20 anos, aumentaram o fornecimento de energia elétrica e o número de estradas pavimentadas, além de um enorme crescimento industrial. Nada disso, entretanto, serviu para combater a pobreza, a má nutrição e as doenças endêmicas.

Em 1987, no Brasil, quase 40% da população (50 milhões de pessoas) vivia em extrema pobreza. Nos dias de hoje, um terço da população é mal nutrido, 9% das crianças morrem antes de completar um ano de vida e 37% do total são trabalhadores rurais sem terras.

Há ainda o problema crescente da concentração da produção agrícola, onde grande parte fica nas mãos de poucas pessoas, vendo seu patrimônio aumentar sensivelmente e ganhando grande poder político.

A produção para o mercado externo, visando à entrada de divisas e ao pagamento da dívida externa, vem crescendo, enquanto a diversidade da produção de alimentos dirigida ao mercado interno tem diminuído, ficando numa posição secundária. Ao lado disso, milhões de pessoas vivem em favelas, na periferia das grandes cidades, como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, entre outras. O caso das migrações internas é um problema gerado dentro da própria nação. Grande parte dos favelados deixou terras de sua propriedade ou locais onde plantavam sua produção agrícola. Nos grandes centros, essas pessoas vão exercer funções mal pagas, muitas vezes em trabalho não regular. Quase toda a família trabalha, inclusive as crianças, freqüentemente durante o dia inteiro, e alimenta-se mal, raramente ingerindo o suficiente para repor as energias gastas. Nesse círculo vicioso, cada vez mais famílias se aglomeram nas cidades passando fome por não conseguir meios para suprir sua subsistência.





" Dai-lhes vós mesmos de comer "
Disse: Jesus

(Mt 14, 16 )












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FOME



Alberto Garuti


Resolver o problema da fome
não depende só dos países em desenvolvimento...


Em 1974, durante a Conferência Mundial sobre Alimentação, as Nações Unidas estabeleceram que “todo homem, mulher, criança, tem o direito inalienável de ser livre da fome e da desnutrição...”. Portanto, a comunidade internacional deveria ter como maior objetivo a segurança alimentar, isto é, “o acesso, sempre, por parte de todos, a alimento suficiente para uma vida sadia e ativa”.

E isso quer dizer:

  • acesso ao alimento: é condição necessária, mas ainda não suficiente;
  • sempre: e não só em certos momentos;
  • por parte de todos: não bastam que os dados estatísticos sejam satisfatórios. É necessário que todos possam ter essa segurança de acesso aos alimentos;
  • alimento para uma vida sadia e ativa: é importante que o alimento seja suficiente tanto do ponto de vista qualitativo como quantitativo.

Os dados que possuímos dizem que estamos ainda muito longe dessa situação de segurança alimentar para todos os habitantes do planeta.

Quais são as causas?

A situação precisa ser enfrentada, pois uma pessoa faminta não é uma pessoa livre. Mas é preciso, em primeiro lugar, conhecer as causas que levam à fome. Muitos acham que as conhecem, mas não percebem que, quando falam delas, se limitam, muitas vezes, a repetir o que tantos já disseram e a apontar causas que não têm nada a ver com o verdadeiro problema. Por exemplo:

A fome é causada porque o mundo não pode produzir alimentos suficientes. Não é verdade! A terra tem recursos suficientes para alimentar a humanidade inteira.

A fome é devida ao fato de que somos “demais”. Também não é verdade! Há países muito populosos, como a China, onde todos os habitantes têm, todo dia, pelo menos uma quantidade mínima de alimentos e países muito pouco habitados, como a Bolívia, onde os pobres de verdade padecem fome!

No mundo há poucas terras cultiváveis! Também não é verdade. Por enquanto, há terras suficientes que, infelizmente, são cultivadas, muitas vezes, para fornecer alimentos aos países ricos!

As verdadeiras causas

As causas da fome no mundo são várias, não podem ser reduzidas a uma só. Entre elas indicamos:

As monoculturas: o produto nacional bruto (pib) de vários países depende, em muitos casos, de uma cultura só, como acontecia, alguns anos atrás, com o Brasil, cujo único produto de exportação era o café. Sem produções alternativas, a economia desses países depende muito do preço do produto, que é fixado em outros lugares, e das condições climáticas para garantir uma boa colheita.

Diferentes condições de troca entre os vários países: alguns países, ex-colônias, estão precisando cada vez mais de produtos manufaturados e de alta tecnologia, que eles não produzem e cujo preço é fixado pelos países que exportam. Os preços das matérias-primas, quase sempre o único produto de exportação dos países pobres, são fixados, de novo, pelos países que importam.

Multinacionais: são organizações em condições de realizar operações de caráter global, fugindo assim ao controle dos Estados nacionais ou de organizações internacionais. Elas constituem uma rede de poder supranacional. Querem conquistar mercados, investindo capitais privados e deslocando a produção onde os custos de trabalho, energia e matéria-prima são mais baixos e os direitos dos trabalhadores, limitados. Controlam 40% do comércio mundial e até 90% do comércio mundial dos bens de primeira necessidade.

Dívida externa: conforme a Organização para a Alimentação e a Agricultura (FAO), a dívida está paralisando a possibilidade de países menos avançados de importar os alimentos dos quais precisam ou de dar à própria produção agrícola o necessário desenvolvimento. A dívida é contraída com os bancos particulares e com Institutos internacionais como o Fundo Monetário e o Banco Mundial. Para poder pagar os juros, tenta-se incrementar as exportações. Em certos países, 40% do que se arrecada com as exportações são gastos somente para pagar os juros da dívida externa. A dívida, infelizmente, continua inalterada ou aumenta.

Conflitos armados: o dinheiro necessário para providenciar alimento, água, educação, saúde e habitação de maneira suficiente para todos, durante um ano, corresponde a quanto o mundo inteiro gasta em menos de um mês na compra de armas. Além disso, os conflitos armados presentes em muitos países em desenvolvimento causam graves perdas e destruições em seu sistema produtivo primário.






























Desigualdades sociais: a luta contra a fome é, em primeiro lugar, luta contra a fome pela justiça social. As elites que estão no governo, controlando o acesso aos alimentos, mantêm e consolidam o próprio poder. Paradoxalmente, os que produzem alimento são os primeiros a sofrer por sua falta. Na maioria dos países, é muito mais fácil encontrar pessoas que passam fome em contextos rurais do que em contextos urbanos.

Neo-colonialismo: em 1945, através do reconhecimento do direito à autodeterminação dos povos, iniciou o processo de libertação dos países que até então eram colônias de outras nações. Mas, uma vez adquirida a independência, em muitos continuaram os conflitos internos que têm sua origem nos profundos desequilíbrios sociais herdados do colonialismo. Em muitos países, ao domínio colonial sucederam as ditaduras, apoiadas pela cumplicidade das superpotências e por acordos de cooperação com a antiga potência colonial. Isso deu origem ao neocolonialismo e as trocas comerciais continuaram a favorecer as mesmas potências.

Quando um país vive numa situação de miséria, podemos dizer que, praticamente, todas essas causas estão agindo ao mesmo tempo e estão na origem da fome de seus habitantes. Algumas delas dependem da situação do país, como o regime de monocultura, os conflitos armados e as desigualdades sociais. Elas serão eliminadas, quando e se o mesmo país conseguir um verda-deiro desenvolvimento. Mas outras causas já não dependem do próprio país em desenvolvimento, e sim da situação em nível internacional. Refiro-me às condições desiguais de troca entre as várias nações, à presença das multinacionais, ao peso da dívida externa e ao neocolonialismo. Isso quer dizer que os países em desenvolvimento, não conseguirão sozinhos vencer a miséria e a fome, a não ser que mudanças verdadeira-mente importantes aconteçam no relacionamento entre essas nações e as mais industrializadas.













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sexta-feira, 22 de julho de 2011

As pérolas da vida



A sociedade atual tem de tudo,


mas nem tudo faz bem ao ser humano


A maior pérola da existência terrena é a pessoa humana, com suas reais condições de vida saudável e de dignidade. A isso se junta sua capacidade de decisão, de empenho e de discernimento para realizar aquilo que convém e que ajuda na sua real existência.

O discernimento, também entendido como escolha consciente e livre, é a capacidade de opção, fazendo investimento no que é bom, rejeitando tudo aquilo que é ruim e que prejudica a força da esperança contida no coração de todas as pessoas. É marca fundamental na pessoa humana a sabedoria nos julgamentos, na administração, na equidade e no bom senso. Importa ter um coração sábio e inteligente, porque ali reside a condição do pensar e do conhecimento do bem e do mal.

As atitudes de dureza de atos são prejudiciais para a comunidade, seja ela qual for. A família pode ser a maior e primeira prejudicada, convivendo com práticas autoritárias, com mandos e desmandos de formas inconseqüentes. Toda prática autoritária acaba sendo corrupta e exploradora das pessoas. Podemos dizer que a sabedoria divina é uma grande pérola, mas tem que ser bem usada, sabendo discernir com precisão o que é bom e o que é mal na comunidade.

As pérolas são tesouros como sinais de vida. No dizer dos provérbios:"Feliz o homem que encontrou a sabedoria..., mais feliz ainda é quem a retém" (Pr 3, 13-18). É como encontrar ouro, prata e objetos preciosos. Jesus fala do Reino de Deus como pérola a ser procurada.

A sociedade atual tem de tudo, mas nem tudo faz bem para o ser humano. É necessário distinguir o que serve para ajudar o homem e a mulher na sua dignidade, no ser imagem e semelhança de Deus. A maior pérola é a filiação divina do ser humano.
Enfim, a vida humana, como maior pérola na história, é uma conquista diária, com lutas e enfrentamentos a todo instante. E não é fácil fazer o bem no meio de tantas propostas oferecidas pela cultura do mal e da violência ao ser humano.

Dom Paulo Mendes Peixoto
Bispo de São José do Rio Preto











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